Redação Pragmatismo
Barbárie 24/Mar/2021 às 12:08 COMENTÁRIOS
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Testemunha diz que ela e a filha foram agredidas por Dr. Jairinho

Publicado em 24 Mar, 2021 às 12h08

Durante seis horas de depoimento, testemunha detalhou a violência sofrida por ela e a filha pequena. Na época das agressões, a criança tinha apenas 4 anos – mesma idade do menino Henry Borel

Dr Jairinho henry borel
O vereador Dr. Jairinho, padrasto de Henry Borel

Uma testemunha que falou durante seis horas na 16ª Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca afirmou que foi agredida pelo vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) há oito anos.

A mulher, que é ex-namorada de Jairinho, disse que o vereador também agrediu a filha dela, que na época tinha apenas 4 anos — a mesma idade do menino Henry Borel.

A testemunha detalhou aos agentes as violências sofridas pelas duas. Ela afirma que as agressões não foram denunciadas na época por medo de retaliações, uma vez que Jairinho é de família influente e poderosa no Rio de Janeiro.

O delegado Edson Henrique Damasceno, responsável pelo caso, também ouviu a empregada doméstica que trabalhava na casa de Jairinho e Monique Almeida, mãe de Henry. A polícia quer esclarecer se a funcionária sabia ou não do ocorrido, já que o casal deu versões diferentes sobre essa questão.

SAIBA MAIS: Monique e Jairinho dão versões diferentes sobre morte de Henry Borel

Ao longo da semana, devem comparecer à delegacia familiares de Monique e de Jairinho, além da psicóloga que vinha atendendo Henry após a separação dos pais. Quatro integrantes da equipe médica que atendeu o menino no hospital Barra D’Or, vizinhos de Monique e Jairinho e o perito que realizou o laudo de necropsia já prestaram depoimento.

Na semana passada, Monique e Jairinho foram ouvidos por cerca de 12 horas. Em depoimento, a mãe de Henry disse acreditar que ele possa ter acordado, ficado em pé sobre a cama, se desequilibrado ou tropeçado no encosto da poltrona e caído no chão.

Questionado do motivo pelo qual o vereador, como médico, não ajudou a reanimar a criança, o parlamentar alegou que a última vez que tinha feito massagem cardíaca tinha sido em um boneco durante a graduação.

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