Redação Pragmatismo
Rio de Janeiro 30/Abr/2020 às 14:19 COMENTÁRIOS
Rio de Janeiro

Mulher barrada em supermercado tira a calcinha e usa como máscara

Publicado em 30 Abr, 2020 às 14h19

Mulher barrada em supermercado do Rio de Janeiro tira a calcinha e improvisa como máscara. A obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos ao público foi determinada na última semana em decreto municipal

mulher calcinha supermercado

Impedida de entrar no Supermercado Guanabara no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (29), uma mulher tirou a própria calcinha e colocou no rosto com o intuito de servir como máscara improvisada. A cena foi gravada em vídeo e divulgada nas redes sociais.

Nas imagens, a cliente tem a entrada vetada pelos seguranças e segue até um canto, onde retira a peça por baixo do vestido, o ergue à vista dos vigias e coloca no rosto.

A assessoria de imprensa do supermercado disse que a cliente não teve a entrada permitida mesmo após improvisar a calcinha no lugar da máscara.

“Como medida de proteção para todos os nossos funcionários e clientes, a rede não está permitindo a entrada sem uso de máscara nas suas 26 lojas, seguindo as recomendações dos órgãos de saúde e públicos”, disse a assessoria do Guanabara por meio de nota.

A obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos ao público foi determinada em decreto municipal. A medida é vigente desde a última quinta-feira, 23 de abril. Quem desobedecer está sujeito a pagamento de multa.

Como forma de alertar a população sobre o decreto, mais de 40 estátuas da cidade amanheceram no dia 23 utilizando máscaras.

Rio avalia “lockdown”

O secretário estadual de de Saúde do RJ, Edmar Santos, disse nesta quarta-feira (29) que o estado pode adotar medidas ainda mais rígidas de isolamento social, como o chamado lockdown – um bloqueio total, inclusive de limites de cidades e divisas do estado.

Segundo ele, caso a curva de casos e mortes por coronavírus continue subindo de maneira descontrolada e a população siga desrespeitando a quarentena, o bloqueio é uma alternativa.

“A única forma de não ter uma curva ainda mais ascendente seria uma forma mais radical de isolamento social. Não vai minimizar o que vai acontecer agora, mas vai evitar danos piores pra frente”, disse Edmar.

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