Redação Pragmatismo
Armas de Fogo 27/Mar/2023 às 11:01 COMENTÁRIOS
Armas de Fogo

Delegado da Polícia Federal recebia dinheiro para facilitar registro de armas de fogo

Publicado em 27 Mar, 2023 às 11h01

Delegado da PF é demitido por corrupção ao facilitar registro de armas. David Sérvulo Campos cobrava o pagamento de comissão de 10% do valor da arma, além de taxa que chegava a R$ 300 por autorização

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Imagem: reprodução

Delegado da Polícia Federal, David Sérvulo Campos foi demitido pelo ministro Flávio Dino por corrupção. O policial foi alvo de apuração interna após suspeita de receber propina para liberar aquisição e registro de armas de fogo.

A investigação foi iniciada em 2015. Na ocasião, Sérvulo chefiava a Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos (Deleaq). Em 2017, David Sérvulo Campos foi denunciado pelo MPF por corrupção ativa, passiva e concussão.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Campos cobrava o pagamento de comissão de 10% do valor da arma, além de taxa que chegava a R$ 300 por autorização e usava a autoridade como delegado para ameaçar testemunhas e destruir provas.

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Antes de ser demitido por Dino na semana passada, David Sérvulo Campos já havia sido demitido pelo ex-ministro Anderson Torres, em 2020. O ato ocorreu no âmbito de outro processo.

Neste, Campos foi demitido por fugir de uma blitz e se trancar em casa. Ele foi preso em Vicente Pires, após ser perseguido pela Polícia Militar e agentes do Departamento de Trânsito (Detran).

Ele justificou a fuga porque estava com o pai doente em casa e precisava dar uma medicação. Apesar disso, ele foi preso e teve que pagar fiança de R$ 2 mil para deixar a cadeia.

Leia também: Interceptação telefônica revela a falência da polícia no combate ao crime

Ele justificou o fato em razão do seu pai que sofre de problemas cardíacos, que estava com pressão alta e precisava tomar a medicação… que por isso ele não havia parado na blitz do Detran nem obedeceu a ordem de parada que se seguiu durante o trajeto até Vicente Pires”, explicou o delegado Rafael Sampaio.

Com Metrópoles e G1

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