Redação Pragmatismo
Saúde 10/Fev/2022 às 15:48 COMENTÁRIOS
Saúde

Médico não vacinado protesta após ser expulso de padaria: “Isso é coisa de nazista”

Publicado em 10 Fev, 2022 às 15h48

Médico disse que vai recorrer aos 'direitos humanos' após ser expulso de padaria por não apresentar o passaporte da vacina. Ele também pediu boicote ao comércio e chamou o uso de máscaras de 'porcaria'

médico negacionista
Djalma Marques

com DCM e Pensar Piauí

O médico negacionista Djalma Marques foi expulso de uma padaria no Recife (PE) por não apresentar o passaporte da vacina no estabelecimento. Logo depois, o profissional da saúde gravou um vídeo nas redes sociais pedindo para seus seguidores denunciarem a padaria pela atitude.

“Eu estou aqui em uma padaria em Casa Forte e eles não me deixaram entrar porque disseram que eu não tenho passaporte vacinal, uma coisa que é contra tudo, inclusive essa porcaria aqui (máscara). Então eu vou ter que denunciar no “disque 100”, disse o médico se referindo ao serviço de denúncia de violação aos direitos humanos.

Djalma Marques também pediu que as pessoas boicotem o comércio e comparou a conduta dos proprietários ao nazismo. “Se você for vacinado, tiver passaporte não venha, boicote esse tipo de coisa, porque isso é coisa de nazista”, disse ao mostrar o nome do estabelecimento.

O médico é contra a vacinação e afirma que a imunidade se dará apenas com a contaminação, conhecida como imunidade de rebanho — a mesma tese fantasiosa defendida por Osmar Terra.

Marques também ataca o decreto estadual de Pernambuco que exige o comprovante da vacina para a entrada em estabelecimentos desde o dia 10 de janeiro. Em outro vídeo também publicado na rede social, ele diz que irá “desobedecer” as normas relacionadas ao coronavírus.

Negacionismo trouxe fama

Por conta de sua postura, Djalma ficou famoso entre negacionistas de todo o Brasil e angariou milhares de seguidores nas redes. Em 2020, o médico divulgou diversas fake news e chamou a pandemia de ‘farsa’</a> — àquela altura, a covid-19 já tinha provocado a morte de mais de 700 mil pessoas no mundo. Hoje já são 5,8 milhões de óbitos confirmados, sem contar as subnotificações.

Recomendações

COMENTÁRIOS