Redação Pragmatismo
Corrupção 10/Jan/2019 às 20:26 COMENTÁRIOS
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Flávio Bolsonaro falta a depoimento no Ministério Público

Publicado em 10 Jan, 2019 às 20h26

Flávio Bolsonaro segue exemplo da família Queiroz e não comparece a depoimento no Ministério Público para prestar esclarecimentos

Flávio Bolsonaro e Queiroz
Flávio Bolsonaro e Queiroz

O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) não compareceu ao Ministério Público do Rio de Janeiro na tarde desta quinta-feira (10). O filho do presidente era aguardado para prestar esclarecimentos sobre as movimentações financeiras atípicas de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz.

<> A PROPÓSITO: O que se sabe sobre as famílias Bolsonaro e Queiroz

Na última terça-feira (8), as filhas e a mulher do policial militar Fabrício Queiroz também faltaram ao depoimento no Ministério Público. Elas seguiram o exemplo do próprio Queiroz, que já havia fugido de duas convocações do MP.

Flávio Bolsonaro publicou uma nota em suas redes sociais, afirmando que se compromete a agendar dia e hora para apresentar esclarecimentos apenas se tiver acesso aos autos.

Por ter prerrogativa parlamentar, Flávio Bolsonaro não é obrigado a comparecer para prestar esclarecimentos. Eticamente, porém, sua ausência é questionável.

Entenda o caso

Policial militar da reserva, Fabrício Queiroz é amigo pessoal do presidente Jair Bolsonaro e ex-assessor de Flávio Bolsonaro e teve movimentações financeiras de R$ 1,2 milhão consideradas atípicas rastreadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Da mesma conta, saíram R$ 24 mil depositados em uma conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O ex-assessor ainda não prestou esclarecimentos ao MP sob a justificativa de problemas de saúde. Ele foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em 30 de dezembro, e teve alta na terça-feira (8).

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro contou que pagou o hospital, um dos mais caros do país, com recursos próprios e que fará sessões de quimioterapia, que poderão durar de três a seis meses.

O Ministério Público do Rio de Janeiro informou que tem elementos para prosseguir com as investigações mesmo sem ouvir a família Queiroz e para pedir a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-policial militar.

Em entrevista ao SBT no dia 26 de dezembro, Queiroz disse que parte de sua renda vinha da “venda e revenda de carros”.

SAIBA MAIS <> Filha de Queiroz assessorava Bolsonaro e atendia em horário de expediente

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