Ex-prefeita bolsonarista de cidade catarinense pagará multa após furtar bolsa de turista em hotel de luxo
Brasileira que mora nos EUA estava passando férias no Brasil quando teve a bolsa furtada por ex-prefeita de cidade catarinense. Câmeras de segurança do hotel flagraram o crime. A "cidadã de bem" foi indiciada pela Polícia Civil e fechou um acordo com o Ministério Público para pagar uma indenização e se livrar da prisão
Em setembro de 2024, Gisa Aparecida Giacomin, ex-prefeita de Catanduvas, Santa Catarina, foi flagrada por câmeras de segurança furtando uma bolsa em um hotel de luxo na Avenida Beira-Mar, em Fortaleza.
A vítima, uma fotógrafa cearense residente nos Estados Unidos, esqueceu a bolsa no restaurante do hotel após o café da manhã. As imagens mostraram Gisa pegando a bolsa e deixando o local.
Após a denúncia, a Polícia Civil do Ceará identificou Gisa, que devolveu os pertences à vítima e confessou o ato, afirmando nunca ter cometido um crime antes e não saber o que a levou a agir daquela maneira.
Gisa firmou um Acordo de Não Persecução Penal com o Ministério Público do Ceará, comprometendo-se a pagar R$ 7,5 mil à Associação Peter Pan, instituição que apoia crianças com câncer no estado. O acordo foi homologado pela Justiça em 28 de fevereiro de 2025. Até 7 de março de 2025, Gisa já havia quitado duas das três parcelas previstas, com a última programada para 10 de março de 2025.
Apoiadora de Jair Bolsonaro, Gisa Aparecida Giacomin, de 62 anos, é natural de Joaçaba, Santa Catarina. Foi eleita prefeita de Catanduvas em 2008 e reeleita em 2012 pelo PSD. Em 2020, tentou retornar ao cargo, mas não obteve sucesso. Além da carreira política, é empresária com participações em empresas de transporte e comércio de madeira na região.
