Redação Pragmatismo
Barbárie 10/Abr/2018 às 14:46 COMENTÁRIOS
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Miss de 21 anos é encontrada carbonizada no Paraná

Publicado em 10 Abr, 2018 às 14h46

Estudante de 21 anos pode ter sido vítima de disputa entre traficantes e contrabandistas. A miss Bruna Zucco foi encontrada morta ao lado do empresário Valdir Feitosa

Bruna Zucco miss encontrada morta
Bruna Zucco e Valdir Feitosa

A Polícia Civil divulgou, nesta segunda-feira (9), que os corpos encontrados carbonizados no dia 22 de março em uma caçamba são da estudante Bruna Zucco e do empresário Valdir Feitosa. Os dois foram dados como desaparecidos no mesmo dia em que os corpos foram achados.

Bruna era estudante de psicologia e foi miss Altônia — cidade do noroeste do Paraná onde aconteceu o crime. De acordo com o delegado Izaias Cordeiro de Lima, responsável pelo caso, as famílias de Bruna e de Valdir já foram informadas sobre os resultados dos exames de DNA.

O delegado-chefe da Polícia Civil em Umuarama Osnildo Lemes afirmou, por sua vez, que as principais linhas de investigações indicam para uma possível disputa entre contrabandistas de cigarros e traficantes.

“Há uma possibilidade de que o Valdir estivesse envolvido com o contrabando de cigarros. Pelo fato de alguns cigarreiros se oporem ao tráfico de drogas, os grupos disputam território naquela região. É possível que esse crime tenha ocorrido em razão dessa disputa”, detalhou o delegado-chefe.

Segundo a Polícia Civil, já há a identificação de pelo menos um suspeito envolvido no crime. Mandados de busca e apreensão já foram cumpridos, e telefones celulares foram encaminhados para o Instituto de Criminalística em Curitiba. O resultado da perícia dos aparelhos pode levar aos autores do crime.

“As investigações devem avançar após o resultado dessas perícias”, concluiu o delegado-chefe de Umuarama.

Entenda o caso

A Miss Altônia Bruna Zucco, de 21 anos, foi vista pela última vez na madrugada de 22 de março, depois de sair da faculdade.

Na manhã de 22 de março, dois corpos foram encontrados carbonizados em uma picape em uma estrada rural do município.

Desde o início das investigações a polícia trabalhava com a hipótese de que os corpos encontrados queimados eram de Bruna e do empresário Valdir Brito Feitosa, de 34 anos, que tinha desaparecido no mesmo dia.

O irmão de Feitosa já havia reconhecido o carro e uma caixa de ferramentas que estava na caçamba do veículo.

Durante o período de incertezas, a avó de Bruna, Agda de Lima Segantin, disse que a família acreditava que a estudante estava viva. Uma semana após o desaparecimento, o pai de Bruna Zucco também deu entrevista acreditando que ela estava viva.

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