Redação Pragmatismo
Saúde 11/Mai/2022 às 07:31 COMENTÁRIOS
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Mudanças na Lei de Improbidade deixam Pazuello livre sobre crise de oxigênio em Manaus

Publicado em 11 Mai, 2022 às 07h31

Gervásio lamenta que mudanças na Lei de Improbidade tenham deixado Pazuello livre sobre crise de oxigênio em Manaus

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(Imagem: Leopoldo Silva | Agência Senado)

O deputado federal Gervásio Maia (PSB), único parlamentar da Paraíba que votou contra as mudanças na Lei de Improbidade Administrativa aprovadas pelo Congresso, lamentou o arquivamento da ação ajuizada pelo MPF contra o ex-ministro Eduardo Pazuello e gestores da Saúde pela falta de oxigênio durante a pandemia em Manaus.

Pazuello acaba de escapar da Justiça no caso da falta de oxigênio em Manaus pelo infeliz desmonte da Lei de Improbidade aprovada no Congresso. Durmo com a consciência tranquila por ter votado contra esse escárnio“, afirmou o parlamentar.

Na ocasião da aprovação da Lei, Gervásio já alertava para a impunidade que as mudanças poderiam trazer.

Votei contra pela ausência do profundo debate e por discordar de trechos do texto. O Brasil enfrenta a pior crise de sua história, a prioridade da Câmara deveria ser a busca por vacinas, não a mudança de uma Lei tão importante sem o devido debate com a sociedade, juristas e especialistas”, disse o parlamentar na época.

Sobre a crise do oxigênio durante a pandemia

De acordo com o Ministério Público e a Defensoria Pública do Amazonas, em janeiro de 2021, quando Pazuello ainda era ministro da Saúde, a falta de oxigênio nos hospitais públicos do Estado resultou na morte de mais de 60 pessoas por asfixia.

A crise só foi solucionada após a operação que transportou cerca de 500 pacientes para hospitais em outros estados.

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Sobre a votação da Lei de Improbidade

O deputado federal Gervásio Maia (PSB) foi um dos 67 parlamentares que votou contra o projeto que altera a Lei de Improbidade Administrativa, aprovado na Câmara em tempo recorde.

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