Redação Pragmatismo
Economia 24/Jan/2022 às 16:21 COMENTÁRIOS
Economia

Bolsonaro corta verbas para indígenas, quilombolas e pesquisas científicas

Publicado em 24 Jan, 2022 às 16h21

Orçamento: Educação e Trabalho são os setores que sofreram os maiores cortes, segundo números divulgados hoje pelo governo. Bolsonaro ainda vetou recursos para universidades e políticas de igualdade e enfrentamento à violência contra as mulheres

bolsonaro orçamento

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou o Orçamento de 2022 com diversos cortes em áreas importantes para o desenvolvimento do Brasil. Os ministérios do Trabalho e da Educação foram os mais afetados com perda de recursos.

Foram barrados recursos que haviam sido aprovados para as áreas de pesquisas científicas e para políticas públicas voltadas para indígenas e quilombolas.

Os cortes também atingiram projetos para a consolidação de assentamentos rurais, para pesquisas em universidades, para reforma agrária e regularização fundiária e para políticas de igualdade e enfrentamento à violência contra as mulheres.

Bolsonaro ainda cortou R$ 11 milhões que iriam para pesquisa e desenvolvimento tecnológico em saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ao todo, os cortes do presidente chegaram a R$ 3,18 bilhões.

Somente o Ministério do Trabalho teve um corte de R$ 1 bilhão. Já o Ministério da Educação teve um corte de R$ 739,9 milhões. Por outro lado, foi mantido o fundo partidário de R$ 4,9 bilhões e valor de R$ 1,7 bilhão para reajuste de servidores.

Confira os cortes:

Ministério do Trabalho: R$ 1 bilhão
Ministério da Educação: R$ 739,9 milhões
Desenvolvimento Regional: R$ 458,7 milhões;
Cidadania: R$ 284,3 milhões;
Infraestrutura: R$ 177,8 milhões;
Agricultura: R$ 87,2 milhões;
Saúde: R$ 74,2 milhões;
Ciência, Tecnologia e Inovações: R$ 73 milhões;
Comunicações: R$ 63,5 milhões;
Defesa: R$ 62,1 milhões;
Justiça e Segurança Pública: R$ 54,8 milhões;
Meio Ambiente: R$ 35,1 milhões;
Turismo: R$ 35,1 milhões;
Mulher, Família e Direitos Humanos: R$ 16,5 milhões;
Minas e Energia: R$ 11,4 milhões;
Relações Exteriores: R$ 3,6 milhões;
Presidência da República: R$ 1,8 milhão
Banco Central: R$ 100 mil
Ministério da Economia: R$ 100 mil

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