Homem é intoxicado após comer peixe comprado no Extra
Exame toxicológico comprovou que peixe estava em estado avançado de putrefação e com formol
Uma família comprou uma peça de salmão em um supermercado Extra na cidade de Santos, no litoral paulista, no dia 11 de setembro. No mesmo dia, quando abriram a embalagem, perceberam que o peixe estava com um cheiro forte. Eles descobriram, da pior forma, que o alimento tinha formol: o perito criminal Fernando Soares Salles provou o salmão, para saber se estava estragado.
Fernando achou que o peixe estava com gosto estranho e não comeu mais. Ainda assim, no dia seguinte, ele passou mal e precisou de atendimento médico. O diagnóstico foi infecção alimentar.
O peixe ficou na geladeira e Fernando levou a compra de volta ao supermercado, onde a peça foi trocada. “O funcionário trata isso com normalidade. Disse que, se estava estragado, ‘a gente troca’. Mas eu disse que não era questão de troca, era questão de crime contra a saúde pública”, contou.
O perito também acionou a Vigilância Sanitária e a Polícia Militar para registrar o ocorrido. Foi feita, então, uma perícia no alimento e a conclusão do exame toxicológico foi de que o salmão estava em estado avançado de putrefação, além de haver alto teor de substância formaldeído, isto é, formol.
A família entrou com um pedido de danos morais contra o supermercado Extra. O processo tramita na 6ª Vara Cível de Santos desde outubro deste ano.
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A Secretaria de Saúde de Santos afirmou que não há registros da ocorrência. Jáo Extra informou que a descrição dos fatos “alegações não condizem com as normas e procedimentos operacionais relativos à qualidade e segurança alimentar previstos nas suas políticas internas e recomendados pelos órgãos competentes”. Segundo o supermercado, eles irão atrás de mais informações para esclarecer o caso.
