Redação Pragmatismo
Jair Bolsonaro 21/Set/2021 às 09:34 COMENTÁRIOS
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Em loja de armas, Jair Renan Bolsonaro provoca CPI da Covid

Publicado em 21 Set, 2021 às 09h34

Molecagem e incitação à violência: filho caçula de Bolsonaro grava mostruário de pistolas, chamou os itens de "brinquedo" e provoca a CPI e integrantes da comissão

loja de armas Jair Renan Bolsonaro provoca CPI da Covid
(Imagem: Instagram)

Uol

Jair Renan, filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), registrou no Instagram a visita que fez hoje a uma loja de armas. Em uma série de vídeos que ainda estão no ar, o 04, como é chamado pelo pai, fez uma provocação à CPI da Covid.

Nos stories, Jair Renan gravou um mostruário de pistolas e chamou os itens de “brinquedo”. Rindo e filmando os trabalhadores da loja, o filho de Bolsonaro falou: “Alô, CPI”.

A provocação rendeu a Jair Renan uma tentativa de convocação à comissão, movida pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). No Twitter, ele justificou que o pedido é para que o 04 possa “dar pessoalmente um alô para a CPI e preste esclarecimentos sobre seus vínculos com o lobista Marconny Faria e supostas ameaças a parlamentares“.

Além disso, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) afirmou que irá “levantar uma questão de ordem na CPI contra as provocações nas redes sociais do Jair Renan“. Para ele, a atitude de Jair Renan é “molecagem” e “incitação à violência“.

Leia também: Filho caçula de Bolsonaro se muda para mansão de R$ 3,2 milhões

Semana passada, a comissão parlamentar ouviu o depoimento do suposto lobista Marconny Albernaz de Faria, que confirmou os laços entre ele e Jair Renan. Segundo relato de Marconny, ele conheceu o filho do presidente por amigos em comum, o ajudou a “criar uma empresa de influencer” e o apresentou a um colega tributarista que poderia guiá-lo.

Com isso, a CPI da Covid decidiu chamar a mãe de Jair Renan e uma das ex-esposas do presidente, Ana Cristina Valle. A advogada é investigada no caso das rachadinhas nos gabinetes de outros filhos de Bolsonaro.

Em agosto, Ana Cristina teve os sigilos fiscal e bancário quebrados, junto com o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), para a melhor análise das acusações de devolução de salários e contratação de funcionários fantasmas. O depoimento dela, no entanto, não foi agendado até agora.

No começo do mês, o TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) determinou que a Secretaria de Esporte e Lazer do DF preste informações sobre as reuniões mantidas pela pasta com Jair Renan. A empresa dele, Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, é investigada pela Polícia Federal.

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