Redação Pragmatismo
Europa 04/Mai/2021 às 09:33 COMENTÁRIOS
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“Se a esquerda ganhar eu me suicido, ou vou para Portugal”

Publicado em 04 Mai, 2021 às 09h33

Espanhola que queria ir para Portugal se assusta ao saber que a esquerda ocupa o poder naquele país. "A direita é ignorante em todo lugar. Seja em SP, no RS, seja na Espanha, informação sobre a realidade não é muito o forte dessa gente", ironizou o deputado Alencar Braga

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Mais de cinco milhões de madrilenos devem votar nesta terça-feira (4/5) em eleições regionais polarizadas e importantes para o cenário nacional, nas quais a direita espera conservar seu reduto e ganhar força diante da coalizão de esquerda que governa a Espanha.

Os locais de votação abriram as portas às 9h (4h de Brasília) e grandes filas eram formadas em alguns pontos. A eleição acontece em um dia útil, algo incomum no país. A votação prosseguirá até as 20h (15h de Brasília) e os resultados devem ser divulgados durante a noite.

As pesquisas apontam que o conservador Partido Popular, liderado pela presidente regional Isabel Díaz Ayuso, deve manter o controle na região mais rica e influente da Espanha, que a formação governa há 26 anos.

Com os ânimos acirrados, alguns eleitores de extrema-direita externaram o desejo de até sair da Espanha caso a coalizão de esquerda obtenha bons resultados em Madri.

“Olha, se ganha a esquerda, me suicido. Vou embora da Espanha, porque não poderia suportar”, diz uma eleitora durante entrevista para uma emissora espanhola.

O repórter pergunta para onde a mulher pretende se mudar. “Eu iria para Portugal”, disse a eleitora, que se assustou quando o jornalista informou que a esquerda está no poder no país vizinho.

“A direita é ignorante em todo lugar. Seja em São Paulo, seja no Rio Grande do Sul, seja na Espanha, informação sobre a realidade não é muito o forte dessa gente”, ironizou o deputado Alencar Santana Braga ao compartilhar as imagens.

VÍDEO:

Portugal é um país parlamentarista em que o primeiro ministro é responsável pela política geral do governo, coordena e orienta as ações dos ministros, o funcionamento do governo e as suas relações com as outras instituições do Estado.

Desde 2015, o governo de Portugal é comandado pelo esquerdista António Luís Santos da Costa. Ele é secretário-geral do Partido Socialista.

Como na maioria dos países parlamentaristas, o presidente da República de Portugal tem um papel cerimonial. Ele não governa e nem detém poderes executivos. Embora escolhido por sufrágio universal, ele tem por funções principais representar a República, garantir a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas.

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