Redação Pragmatismo
Saúde 12/Mar/2021 às 11:00 COMENTÁRIOS
Saúde

"Bolsonaro e família têm obsessão por região anal", diz Mandetta

Publicado em 12 Mar, 2021 às 11h00

Mandetta foi questionado a respeito do vídeo em que Eduardo Bolsonaro manda a população brasileira e a imprensa enfiarem "no rabo" as máscaras de proteção contra a Covid-19

Mandetta
Mandetta (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

Em entrevista à GloboNews, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) foi questionado a respeito do vídeo em que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) manda a população brasileira e a imprensa enfiarem “no rabo” as máscaras de proteção contra a Covid-19.

Para Mandetta, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os seus filhos têm uma “obsessão por essa parte da anatomia”. O ex-ministro disse ainda que a família presidencial é hipócrita e dissemina o negacionismo.

“Essas pessoas quando o fato chegam dizem: eu nunca fui contra a vacina/máscara… é capaz deles condecorarem algum cientista para rever a sua narrativa. Isso serve para justificar o injustificável”, afirmou Mandetta.

O ex-ministro fez críticas à comitiva enviada para Israel. Em imagens no Brasil, os ministros e acompanhantes não usavam máscaras. Já em Israel todos estavam com o equipamento de segurança.

A covardia é uma característica

Publicado por Pragmatismo Político em Domingo, 7 de março de 2021

“Não adianta não saber usar a máscara, deixar o nariz aparecendo … quem deixa o nariz para fora também deixa outras regiões do corpo de fora”, disse. “Isso só alimenta o negacionismo”, afirmou Mandetta.

Cotado para a disputa presidencial de 2022, Mandetta acredita que ainda há espaço para um ‘candidato de centro’, apesar da polarização entre Bolsonaro e Lula.

Respaldado pelo DEM, o ex-ministro da Saúde vem se preparando para ser o protagonista do partido na eleição do ano que vem. “Bolsonaro e Lula querem a violência, a ruptura, a polarização. Agora, a unidade do centro se torna imperativa. Os nomes terão de se definir. Não dá para esperar o fim do ano para decidir quem é o nome capaz de unir o centro”, analisou.

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