Redação Pragmatismo
Armas de Fogo 30/Dez/2020 às 17:54 COMENTÁRIOS
Armas de Fogo

Tia é indiciada após menino de 10 anos atirar e matar primo de 9

Publicado em 30 Dez, 2020 às 17h54

Menino que atirou contou duas versões diferentes sobre o incidente e tia também se contradisse em depoimento. Mulher foi indiciada por homicídio culposo e posse ilegal de arma de fogo

criança arma de fogo

Um menino de 10 anos atirou no primo, de 9 anos, com uma arma de fogo que encontrou escondida no sofá da casa da tia. O caso ocorreu em Betim (MG), no dia de 19 de novembro de 2020, e o inquérito foi finalizado nesta terça-feira (29). A tia da criança que atirou foi indiciada por homicídio culposo e por posse ilegal de arma de fogo, além de omissão de cautela na guarda da arma.

De acordo com as apurações, os meninos haviam brincado com as armas que estavam na casa da tia no dia anterior, enquanto ela estava dormindo. Na data dos fatos, a mulher saiu da residência e deixou os meninos com uma adolescente de 16 anos, que estava tomando banho no momento em que a criança, de 10, efetuou um disparo, atingindo as costas do garoto de 9 anos.

Segundo o delegado Otávio Luiz de Carvalho, durante as investigações a criança de 10 anos contou duas versões diferentes sobre o fato. Na primeira, dada à polícia militar, o menino afirmou que o primo se feriu sozinho, mas na delegacia o garoto disse que foi tentar tomar a arma dele quando houve o disparo.

Entretanto, de acordo com os laudos periciais, fica patente que o disparo foi feito pela criança de 10 anos contra a criança de 9 anos. Tanto que o tiro atinge as costas e sai no tórax”, afirma o delegado.

Otávio Carvalho contou também que, durante o inquérito, a investigada disse que não sabia das armas no local, que pertenciam ao ex-companheiro dela, assassinado em abril deste ano e que possuía envolvimento em crimes de tráfico de drogas, roubo e porte ilegal de arma de fogo. Porém, de acordo com as apurações, este desconhecimento era impossível.

“O sofá ficava no centro da casa, ali na sala, e essas armas estavam na frente do sofá, na parte de baixo. Era só levantar um pano que as crianças tinham acesso às armas”, disse.

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