Redação Pragmatismo
Saúde 22/Set/2020 às 13:40 COMENTÁRIOS
Saúde

Médico que deve operar Bolsonaro já o chamou de "louco" e "risco à nação"

Publicado em 22 Set, 2020 às 13h40

A cirurgia pela qual passará Jair Bolsonaro na próxima sexta-feira deverá ser realizada por um médico abertamente crítico do presidente. Nas redes sociais, militantes fazem campanha para que cirurgião seja substituído

bolsonaro cirurgia
(Imagem: Marcus Schreiber/AP)

A cirurgia pela qual passará Jair Bolsonaro (sem partido) na próxima sexta-feira (25) será realizada por um médico crítico do presidente.

O chefe do Executivo irá retirar um cálculo na bexiga no hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or São Luiz, em São Paulo. Segundo a revista época, o urologista indicado para fazer a cirurgia será Miguel Srougi, que já chamou o presidente de “louco” pela condução da pandemia de Covid-19.

Em maio, quando Nelson Teich deixou o governo, Srougi disse que Bolsonaro era um risco para a democracia, para o povo brasileiro e para a saúde da nação.

“A vacina chegará para o vírus, mas, aparentemente, nada chegará para conter as loucuras do presidente”, declarou, à época, ao portal UOL.

“O presidente está assumindo uma postura que refletem sentimentos ruins. Autocrata, que está querendo destroçar a democracia. É autoritário, truculento, inapto, inculto. Está ficando muito claro que essa pessoa é perigosa para a nação”, afirmou.

Nas redes sociais, militantes bolsonaritas estão exaltados com a possibilidade de Bolsonaro ser operado por Miguel Srougi. “Presidente, pelo amor de Deus, não seja amador a ponto de se submeter aos cuidados desse médico. Me parece que algo de muito grave pode acontecer ao senhor”, apelou um apoiador. “Gente, esse cara vai matar o presidente”, alertou outra.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) afirmou que “ainda não há detalhes sobre o assunto até o momento” e que “as informações serão repassadas oportunamente”.

O presidente anunciou que faria a cirurgia em declaração a apoiadores, no dia 1º de setembro, na portaria do Palácio da Alvorada. Ele disse que tem o cálculo, “maior do que um grão de feijão”, há mais de cinco anos.

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