Redação Pragmatismo
Direita 07/Mai/2020 às 19:33 COMENTÁRIOS
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Irmão de terceiro envolvido em ataque a enfermeiras foi preso por homicídio

Publicado em 07 Mai, 2020 às 19h33

Terceiro processado por ataque a enfermeiras é filho de ex-deputada e irmão de homem condenado por homicídio qualificado cometido por motivo fútil

Gustavo Gayer
Gustavo Gayer

Kiko Nogueira, DCM

O Conselho Federal de Enfermagem identificou três pessoas que atacaram enfermeiros na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na sexta-feira, 1º de maio.

São eles Renan Sena, Marluce Carvalho de Oliveira Gomes e Gustavo Gayer Machado de Araújo.

SAIBA MAIS:
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Aqui sobre Renan Sena

Sena era funcionário terceirizado do ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, de Damares Alves, Marluce é empresária em Palmas, no estado de Tocantins, e Gustavo é proprietário de uma escola de inglês em Goiás e youtuber.

O Cofen diz ter reunido material que demonstra a participação dos três nas agressões.

Gustavo divulgou nas redes sociais imagens do ato pacífico, classificando-o como “mentiroso” (assista no pé deste artigo).

“O vídeo que divulguei é de uma mulher moradora de rua dizendo que tinha recebido um jaleco para participar da manifestação”, alega.

Filho da ex-deputada estadual Conceição Gayer, o bolsonarista Gustavo já é investigado pela Polícia Civil. Uma queixa-crime cita seu nome como autor de delito contra a honra. É uma família de cidadãos de bem.

Seu irmão, Frederico Gayer Machado de Araújo, foi condenado a 12 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, por homicídio qualificado cometido por motivo fútil.

Era casado com uma deputada estadual do Tocantins chamada Luana Ribeiro (PR) e residia em Palmas.

Foi condenado pela morte de Hebert Resende no dia 5 de abril de 1997, por volta das 2h30, em frente a uma boate na capital goiana.

Conforme os autos, ele baleou a vítima na barriga com um tiro de revólver. O homem morreu 24 dias depois por choque séptico.

Segundo o Tribunal de Justiça, o assassinato aconteceu após o responsável pelo caixa da boate ter trocado, por engano, as fichas de consumo de Frederico e de Hebert.

Frederico foi até seu carro, buscou a arma e esperou Hebert do lado de fora. Ao avistá-lo, trocou algumas palavras com ele e o empurrou, alvejando-o em seguida.

À época, tinha 22 anos e era policial nomeado pelo governo de Goiás sem ser concursado.

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