Redação Pragmatismo
EUA 22/Abr/2020 às 17:49 COMENTÁRIOS
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Manifestante anti-quarentena dos EUA pede para que “sacrifiquem os fracos”

Publicado em 22 Abr, 2020 às 17h49

Manifestante anti-isolamento social pede que "sacrifiquem os mais fracos" para a retomada das atividades econômicas. No Brasil, protestos semelhantes são realizados por simpatizantes do bolsonarismo

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Uma mulher que participou de um protesto no Tennessee, Estados Unidos, contra o isolamento social durante a pandemia do coronavírus, recomendou o “sacrifício dos fracos” para reabrir o comércio do estado.

De acordo com a imprensa local, o protesto aconteceu nesta segunda-feira (20), em Nashville. Dezenas de pessoas teriam se reunido para exigir que a economia do estado fosse retomada o mais rápido possível.

A exemplo do Brasil, várias cidades dos Estados Unidos registraram protestos contra o isolamento social. Aqui, os atos são organizados por partidários de Jair Bolsonaro. Lá, os apoiadores de Donald Trump é que saem às ruas.

(continua após o tuíte)

No Colorado, um médico parou em frente a um carro que protestava contra o isolamento social.

O número de norte-americanos que entraram com pedido de seguro desemprego disparou com os fechamentos de serviços por causa da pandemia.

Para demover as pessoas da ideia de sair do isolamento, o Facebook anunciou que removeu da plataforma eventos em três estados que promoviam protestos contra o distanciamento.

Alguns estados norte-americanos admitem já reabrir os serviços nos próximos dias. Nesta segunda-feira, o governador do estado da Geórgia afirmou planejar a reabertura já para esta sexta-feira.

A retomada é considerada precoce por autoridades de saúde norte-americanas, inclusive o médico Anthony Fauci, especialista da Casa Branca para doenças infecciosas. Ele voltou a alertar nesta segunda que uma reabertura antecipada pode gerar um novo pico nos contágios da Covid-19.

Em Nova York, onde a pandemia é mais severa, o governo admite que vai demorar para o estado retomar as atividades. Todos os eventos na maior cidade norte-americana previstos até junho estão cancelados.

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