Redação Pragmatismo
Homofobia 24/Mai/2019 às 13:01 COMENTÁRIOS
Homofobia

Pastor homofóbico é a 1ª pessoa a ser banida da Irlanda

Publicado em 24 Mai, 2019 às 13h01

Conhecido pelo seu discurso de ódio, pastor americano acusado de homofobia é a primeira pessoa a ser oficialmente banida da Irlanda

pastor homofóbico Steven L. Anderson
O pastor Steven L. Anderson (divulgação)

Conhecido pelo discurso de ódio contra pessoas LGBT, o pastor evangélico Steven L. Anderson, do Arizona, nos Estados Unidos, foi oficialmente banido da Irlanda.

O religioso estava em Dublin para realizar um sermão no próximo domingo (26). A ordem de expulsão do pastor tem efeito imediato e foi assinada por Charlie Flanagan, ministro da Justiça e Igualdade do país.

Anderson já chegou a pregar que, se a humanidade quer “se livrar da Aids até o Natal”, todos os homossexuais precisam ser mortos. Segundo ele, seu discurso é baseado nos ensinamentos bíblicos.

Em outro sermão, o pastor afirma ter rezado pela morte de, Barack Obama. ex-presidente dos EUA. Além disso, ele também declarou que as vítimas do massacre em uma boate gay em Orlando, Flórida, que aconteceu em 2016, mereceram ter morrido.

A comunidade LGBT da Irlanda apoiou a decisão do ministro e agradeceu: “Nós estamos muito agradecidos pela sua decisão de banir Steven Anderson da Irlanda”.

No início do ano, uma petição online foi criada no site Change.org pedindo o banimento de Anderson da Irlanda. No total, foram cerca de 14 mil assinaturas coletadas.

“Steven Anderson é um extremista anti-LGBT que vai realizar um sermão em Dublin no dia 26 de maio, possivelmente em uma tentativa de levar as pessoas a mudar de opinião sobre o referendo do aborto no ano passado”, diz o organizador da petição.

Anderson já foi banido de outros países. Em 2016, o pastor já foi expulso da África do Sul, deportado do Botswana e houve outra petição para que ele fosse proibido de entrar no Reino Unido.

Em novembro de 2017, ele foi impedido de entrar no Canadá e, posteriormente, na Jamaica. A Holanda também o proibiu de entrar no país este mês.

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