Redação Pragmatismo
Direita 21/Mar/2018 às 15:06 COMENTÁRIOS
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Desembargadora será processada por pedir o fuzilamento de Jean Wyllys

Publicado em 21 Mar, 2018 às 15h06

Desembargadora investigada pelo CNJ por caluniar a vereadora assassinada Marielle Franco também será processada por pedir o fuzilamento do deputado federal Jean Wyllys

Desembargadora será processada fuzilamento de Jean Wyllys

Além de ser investigada pela Corregedoria Nacional de Justiça, a desembargadora Marília Castro Neves vai responder por ter defendido nas redes sociais o fuzilamento do deputado federal Jean Wyllys (PSol).

O parlamentar, que é do partido da vereadora executada no Rio de Janeiro, Marielle Franco, informou nessa terça-feira (20) que vai entrar com uma queixa-crime contra a magistrada.

A desembargadora Marília Castro Neves, a mesma que usou sua rede social para divulgar mentiras criminosas contra nossa companheira Marielle Franco, assassinada a sangue frio na última quarta-feira, defendeu que eu fosse fuzilado num “paredão profilático”. Isso mesmo: uma desembargadora propôs publicamente a minha morte!”, afirmou Jean Wyllys no Facebook.

O PSol apresentou nova denúncia contra a desembargadora por causa da postagem contra Jean Wyllys. Desta vez, ela é acusada de incitação ao homicídio.

Esta desembargadora, a mesma que publicou calúnias criminosas contra a vereadora do PSOL Marielle Franco, assassinada a sangue frio na última quarta-feira, também pediu um “paredão” para matar o deputado federal Jean Wyllys.Se a difamação contra Marielle já seria motivo suficiente para exigir o imediato afastamento do cargo desta funcionária pública, a comissão do crime de incitação ao homicídio é um fato ainda mais grave”, justificou o partido.

No post contra o deputado federal, a desembargadora disse: “Eu, particularmente, sou a favor de um paredão profilático para determinados entes… O Jean Willis (sic), por exemplo, embora não valha a bala que o mate e o pano que limpe a lambança, não escaparia do paredão…”, disse a desembargadora em rede social no dia 29 de dezembro de 2015.

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O corregedor nacional de Justiça João Otávio de Noronha anunciou nessa terça-feira (20) a abertura de procedimento para investigar o comportamento da desembargadora Marília Castro Neves, que espalhou mentiras sobre Marielle Franco nas redes sociais.

A magistrada afirmou que Marielle estaria “engajada com bandidos” e teria sido eleita “pelo Comando Vermelho“.

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Juliana Cipriani, EM

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