Redação Pragmatismo
Michel Temer 29/Jun/2017 às 14:47 COMENTÁRIOS
Michel Temer

A repercussão internacional da denúncia contra Michel Temer

Publicado em 29 Jun, 2017 às 14h47

"Vergonha" e "Duro golpe para um líder impopular". Confira o que disseram os principais jornais internacionais sobre a denúncia por corrupção da Procuradoria-Geral da União contra o presidente do Brasil, Michel Temer

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A denúncia por corrupção passiva da Procuradoria-Geral da União contra o presidente do Brasil, Michel Temer, ganhou destaque nos jornais internacionais, que ressaltaram a longa crise política que se arrasta no Brasil.

O francês Le Monde destacou nesta terça-feira (27/06) que, horas antes da denúncia do procurador-geral Rodrigo Janot, “Michel Temer parecia falar à Justiça” ao fazer um discurso afirmando que “nada nos destruirá“.

Segunda-feira, 26 de junho, o presidente entrou na história do Brasil como o primeiro chefe de Estado em exercício a ser denunciado por um crime comum. Uma vergonha que poderá causar sua destituição menos de um ano depois de sua antecessora, a ex-presidente Dilma Rousseff“, escreve o jornal.

O italiano La Repubblica destacou em sua capa que o peemedebista foi “formalmente acusado de corrupção“. “Absolvido há apenas duas semanas da acusação de ter recebido contribuições ilegais durante a campanha eleitoral de 2014, quando se candidatou com Rousseff para guiar o país, ele foi formalmente acusado de corrupção passiva, com o agravante de suas funções de ‘presidente da República’“.

Já o jornal The Guardian explicou aos leitores britânicos o caso em que o presidente é acusado e a delação feita por Joesley Batista, dono da JBS, e afirmou que esse é um “duro golpe para um líder impopular e para a estabilidade política do maior país da América Latina“.

O espanhol El País começa seu texto lembrando que Temer é o primeiro presidente “da história do Brasil a ser denunciado formalmente” por crimes de corrupção.

Nem os dois mandatários do país que nos últimos 25 anos sofreram processos de destituição, Fernando Collor de Melo em 1992 e Dilma Rousseff em 2016, tinham passado por uma situação igual“, escreveu o periódico.

Nos Estados Unidos, o The New York Times destacou a acusação da Procuradoria-Geral e lembrou que a decisão “vem dias após uma pesquisa mostrar que sua aprovação é de 7% – a menor de qualquer outro presidente nos últimos 30 anos“.

Agência ANSA

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