Redação Pragmatismo
Política 24/Mai/2017 às 00:49 COMENTÁRIOS
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Senadores quase trocam socos em comissão da Reforma Trabalhista

Publicado em 24 Mai, 2017 às 00h49

(Vídeo) Base do governo Temer tentou tratorar votação para aprovar parecer da Reforma Trabalhista em comissão. Senadores oposicionistas se rebelaram e deu-se início a uma confusão generalizada. Seguranças do Senado foram obrigados a intervir

comissão da reforma trabalhista senado
Brasília – Sessão da CAE onde seria lido o relatório da reforma trabalhista é suspensa após confusão entre os senadores Ataides Oliveira e Randolfe Rodrigues. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A discussão do parecer da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado terminou em briga coletiva entre os parlamentares.

O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) tentou agredir o colega Randolfe Rodrigues (Rede-AP) porque o oposicionista apresentou requerimento pedindo a suspensão da sessão de votação do texto. A agressão foi impedida, em um primeiro momento, pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e, em seguida, por Otto Alencar (PSD-BA).

Ataídes também tentou agredir Paim, que apenas tentava impedir o contato físico entre o tucano e Randolfe. Nesse momento, Paim foi empurrado por Ataídes que, com palavras de ordem, saiu de onde estava e tentou esmurrar Randolfe.

Outra troca de agressão aconteceu entre o senador Lindbergh Faria (PT-RJ) e o relator da matéria, Ricardo Ferraço (PSDB-ES). Foi preciso que a segurança interviesse para impedir uma briga generalizada.

A confusão começou quando a oposição começou a gritar “Fora Temer” no plenário da comissão, fazendo coro com populares que acompanhavam a sessão.

A confusão foi causada porque o presidente da CAE, Tasso Jereissati (PSDB-CE), decidiu dar como lido o relatório de Ferraço sem a publicação para conhecimento dos membros da comissão.

A tentativa de atropelar o trâmite da proposta não deu certo porque a oposição reagiu, dando início à briga.

Na votação que provocou o tumulto no plenário, a base governista obteve 13 votos contra 11 da oposição a favor da leitura do relatório de Ferraço.

Assista ao momento da discussão:

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