Samsung lança Galaxy com tela curva
As telas curvas abrem possibilidades para designs dobráveis que podem eventualmente transformar o mercado de smartphones de ponta por permitir que dispositivos móveis assumam novas formas
A Samsung Electronics lançou nesta quarta-feira uma versão do popular smartphone Galaxy Note com uma tela curvada, chegando um passo mais perto de apresentar dispositivos vestíveis com telas flexíveis.
A tela de 5,7 polegadas (14,4 centímetros) do Galaxy Round tem uma leve curva horizontal e pesa menos que o Galaxy Note 3, permitindo maior conforto ao segurar o smartphone do que outros modelos de tela plana no mercado, disse a operadora de telefonia móvel SK Telecom em uma declaração. O aparelho tem conectividade 4G avançada (LTE A).
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As telas curvas abrem possibilidades para designs dobráveis que podem eventualmente transformar o mercado de smartphones de ponta por permitir que dispositivos móveis e vestíveis assumam novas formas.
A LG Electronics planeja apresentar um smartphone com uma tela curvada verticalmente em novembro, disse nesta semana uma fonte familiar com o assunto.
O novo celular da Samsung, disponível por meio da sul-coreana SK Telecom, a maior operadora de telefonia móvel do país, custa 1,089 milhão de won (equivalente a mil dólares).
Panasonic sairá do negócio de TV de plasma
A Panasonic sairá do negócio de telas de plasma de televisores até o final de março de 2014, disseram fontes com conhecimento da situação à agência inglesa de notícias Reuters, sendo um marco importante no longo declínio da indústria de televisores do Japão.
Já era muito esperado que a Panasonic saísse do negócio deficitário mas a decisão veio antes do previsto, destacando a determinação do presidente, Kazuhiro Tsuga, em eliminar operações fracas conforme foca em produtos com margens mais altas, para assim acabar com anos de perdas no conglomerado de eletrônicos.
A unidade de TVs da Panasonic é uma das que mais contribuiu ao prejuízo líquido combinado de US$ 15 bilhões da empresa em seus dois últimos anos fiscais. A unidade de TV divulgou prejuízo operacional no total de 88,5 bilhões de ienes (US$ 913 milhões) no último ano fiscal.
Com o fechamento de sua única fábrica de painéis de plasma no oeste do Japão a Panasonic contabilizará uma perda por deterioração de mais de 40 bilhões de ienes, disseram também as fontes. A empresa separou 120 bilhões de ienes para cobrir custos de reestruturação no início do atual exercício fiscal.
A Panasonic disse em uma declaração nesta quarta-feira que continuava a considerar várias opções para o negócio de painel de display de plasma mas que nada havia sido decidido ainda.
Segundo as fontes, as centenas de funcionários da operação de plasma da Panasonic seriam realocados para outras unidades da empresa.
Reuters