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Mulheres violadas 08/Ago/2025 às 09:39 COMENTÁRIOS
Mulheres violadas

Bombado que tentou matar mulher em elevador reclama de ter sido "agredido na prisão enquanto estava nu e algemado"

Publicado em 08 Ago, 2025 às 09h39

Igor foi indiciado por tentativa de feminicídio em caso que chocou o Brasil pelo tamanho da violência e da covardia. Seus advogados agora denunciam que ele foi torturado no presídio

Igor Eduardo Pereira Cabral
Igor Eduardo Pereira Cabral

Felipe Borges
Pragmatismo Político

O ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, preso por tentar matar a ex-companheira a socos dentro de um elevador em Natal, teria sido agredido no interior da Cadeia Pública do Rio Grande do Norte. As informações foram divulgadas pelo Metrópoles e circulam nas redes sociais junto a fotos que mostram marcas nas costas, na nuca e na cabeça do acusado.

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, o episódio está sendo investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria do Sistema Prisional. A defesa de Igor afirma que ele foi agredido logo após ser transferido para a unidade prisional.

De acordo com o relato, policiais penais teriam colocado o ex-jogador em uma cela isolada, onde ele teria sido deixado nu e algemado. Em seguida, teria sido agredido com socos, chutes, cotoveladas e spray de pimenta. As imagens que circulam nas redes estão sendo periciadas para verificar sua autenticidade.

Após o ocorrido, Igor foi levado à Delegacia de Plantão para registrar ocorrência e deverá passar por exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).

O ex-jogador está preso desde 26 de julho, quando foi flagrado por câmeras de segurança espancando a então companheira Juliana Garcia dentro do elevador de um condomínio em Ponta Negra, zona sul de Natal. A agressão, que durou cerca de 36 segundos, deixou a vítima com o rosto desfigurado. Segundo a investigação, ela recebeu mais de 60 socos.

Igor foi indiciado por tentativa de feminicídio. A violência registrada em vídeo provocou indignação nacional e reacendeu o debate sobre o enfrentamento à violência contra a mulher e a necessidade de mecanismos mais efetivos de proteção às vítimas.

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