Redação Pragmatismo
Saúde 12/Mai/2023 às 11:13 COMENTÁRIOS
Saúde

Ex-atleta da seleção brasileira de vôlei morre aos 29 anos

Publicado em 12 Mai, 2023 às 11h13

Ana Paula Borgo morre aos 29 anos, vítima de câncer de estômago. Doença geralmente é diagnosticada de maneira tardia; confira os sintomas e as possíveis causas

ana paula borgo
Ana Paula Borgo

A jogadora de vôlei Ana Paula Borgo morreu aos 29 anos, segundo anúncio feito por sua mãe nesta quinta-feira (11). “Jesus recolheu minha filha, te receba em teus braços. Que dor, minha filha. A certeza que você está com Jesus. Como eu amo você”, escreveu a mãe em uma sequência de publicações nas redes sociais.

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A ex-atleta da seleção brasileira tinha sido diagnosticada com câncer de estômago em setembro do ano passado. Na época, ela defendia o Barueri e foi afastada por tempo indeterminado para o tratamento.

Como não há esquema de detecção precoce, em geral, um tumor como o de Ana Paula costuma ser diagnosticado quando já está avançado. Quando o tumor é pequeno, ele é silencioso, não dá sinais. E caso haja algum sintoma, pode se confundir com outras manifestações benignas.

Quando a doença já está em estado mais avançado, a depender da localização do tumor, como na parte do esôfago que liga o estômago, ou na região em que o estômago se liga ao intestino (o duodeno), podem ser notados sintomas de obstrução: náusea, vômitos, sensação de estômago cheio, anemia, perda de apetite, perda de peso.

O diagnóstico

Na hora da consulta, o médico ouvirá sua história e fará um exame físico (palpação), especialmente para verificar as condições da região do abdome.

Na sequência, o especialista deve solicitar uma endoscopia digestiva. No exame, um tubo flexível é usado para visualizar as condições de aparelho digestivo. Quando os sintomas já existem há muito tempo, essa requisição é considerada obrigatória.

Caso o resultado da endoscopia revele uma lesão, o exame seguinte é a biópsia (retirada de parte do tecido local para análise). Na maioria das vezes, é ela que define o diagnóstico.

A etapa seguinte prevê a requisição de tomografia computadorizada. O objetivo é conhecer a extensão da enfermidade. A partir do resultado da tomografia, o médico terá informações que definirão as melhores estratégias terapêuticas.

A cirurgia para retirada total do estômago (gastrectomia) é considerada a principal delas, o que pode abranger também gânglios ao redor do órgão e suas margens. A quimioterapia, a radioterapia e até a endoscopia (10% dos casos) podem compor o plano de tratamento.

O que causa a doença

As causas dos tumores gástricos são multifatoriais, isso é, podem decorrer de várias situações, desde ambientais até genéticas. Veja abaixo os fatores de risco associados ao problema:

Idade (é mais comum entre pessoas de 60 a 70 anos, embora esteja avançando entre os jovens também); Tabagismo; Sedentarismo; Obesidade; Infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) —geralmente relacionada à falta de saneamento básico e hábitos de higiene; Lesões pré-cancerosas (como gastrite atrófica e metaplasia intestinal);

Histórico familiar — ter parentes de primeiro grau (pai ou mãe, irmãos, tios) — com câncer de estômago pode indicar a propensão para uma síndrome, o câncer gástrico difuso hereditário;

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Dieta rica em sal, em conservantes como os nitratos (presentes em embutidos e outros alimentos industrializados); Dieta pobre em frutas e vegetais; Consumo de carnes processadas (salsicha, linguiça, hambúrguer industrializado etc.).

com informações de VIVA BEM

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