Redação Pragmatismo
Economia 25/Abr/2023 às 07:06 COMENTÁRIOS
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Por que investir em ações é uma boa opção para diversificar sua carteira?

Publicado em 25 Abr, 2023 às 07h06
Por que investir ações boa opção diversificar carteira

Começar com a sua primeira negociação online de ativos de renda variável, caso ela seja de lucro em um certo período de tempo, seja por apreciação do ativo ou por dividendos, pode ser uma experiência prazerosa, mas também pode esconder uma armadilha: a da concentração.

E isso vale para praticamente qualquer classe de ativos.

Hoje, nós vamos falar da importância da diversificação, que é justamente o oposto deste problema. Mais precisamente, vamos explicar o porquê você deveria considerar ações de boas empresas no seu portfólio de investimentos, ainda que a sua especialidade seja algum outro tipo de ativo.

Para deixar isso bem claro, vamos partir do conceito de ação, neste cenário.

Entenda o conceito de ação no mercado financeiro

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Ação é, resumidamente, a menor parte comercializável de uma empresa. No caso do mercado financeiro, de uma Sociedade Anônima – um dos regimes empresariais existentes no Brasil aplicados, sobretudo, às grandes empresas do país que recorrem ao mercado por algum tipo de financiamento.

A partir do momento que elas abrem o seu capital, temos as ações.

Para ficar mais claro, imagine que uma empresa possui 1000 ações e vale R$ 1 milhão. Desta forma, cada ação dela vale R$ 1000. Agora, digamos que essa empresa possua um investimento a ser feito muito alto captar dívidas em bancos e afins esteja muito caro.

Ela vende uma parte de si para diversos investidores, precisamente, por R$ 1000 cada ação. A ideia é que, após feito o investimento, os donos controladores sejam donos de menos ações, mas que valem muito mais, com a valorização do investimento feito.

E você pode ser uma dessas pessoas donas de grandes empresas do Brasil. Abaixo, elencamos algumas:

↘ Banco do Brasil (BBAS3)
↘ Petrobrás (PETR3 e PETR4)
↘ AMBEV (ABEV3)
↘ Itaú (ITUB3 e ITUB4)
↘ Santander (SANB3, SANB4 ou SANB11)

E centenas de outras. Note que as empresas acima não são recomendações, apenas exemplos.

Agora, são também ativos de renda variável como tantos outros, o que nos leva precisamente ao nosso ponto: por que você deveria pensar em investir em empresas como essas, além de outros possíveis investimentos que tem, como criptomoedas, pares cambiais e afins?

Vamos entender melhor.

A importância de investir em ações

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Ocorre que ações, basicamente, têm dois pontos muito importantes e que podem preveni-lo do risco da ruína de forma mais simples. Sem ordem de relevância, vamos abordá-los logo abaixo.

#1 – Fundamentos

Uma empresa aberta na bolsa de valores tem, necessariamente, que demonstrar todos os seus informativos e balanços financeiros, de forma que seja possível analisá-las e entender o exato momento e situação em que estão.

Assim, é também possível projetar, de forma menos complicada, o seu futuro e, assim, faturar com um eventual futuro promissor.

Por exemplo, imagine uma empresa que tem o seu faturamento crescente nos últimos 10 anos, uma posição de caixa robusta e uma dívida totalmente sob controle. Não seria difícil prever que, no mínimo, nos próximos anos, essa empresa deve prosperar e, possivelmente, crescer ainda mais.

#2 – Exposição a moedas mais consolidadas

Empresas não são apenas brasileiras. Algumas das maiores empresas do mundo também estão listadas em bolsas do exterior e podem ser compradas a partir de corretoras e de bancos brasileiros sem grandes complicações.

Alguns exemplos são:

↘ Google
↘ Microsoft
↘ Apple
↘ Facebook (Meta)
↘ Amazon

Entre várias outras.

Ao investir nessas empresas, que são comercializadas em dólares dos Estados Unidos, você mantém posições com grandes potenciais de valorização em uma moeda forte, impedindo perder dinheiro com a desvalorização da nossa própria moeda – o real.

Para se ter ideia, há 10 anos atrás, um dólar valia R$ 2,04. Hoje em dia, vale cerca de R$ 5.

E isso nos leva ao último ponto, que é uma soma de tudo que explicamos: a diversificação.

#3 – Ponto-chave: a diversificação

Os mercados de renda variável, como quase tudo na vida, são imprevisíveis e, assim, ter todo o seu capital investido em apenas um tipo de ativo pode representar uma grande chance de ruína, caso aconteça algo com aquele ativo.

Imagine o caso da criptomoeda LUNA.

Ela chegou a valer mais de R$100 e, após uma série de problemas e possíveis fraudes, o seu valor despencou, chegando a poucos centavos. Isso quer dizer que, se você tivesse R$ 1 milhão – todo o seu patrimônio – nesse ativo, estaria hoje com cerca de R$ 2 mil.

Esse é o real valor da diversificação.

Ainda que não haja um número mágico de ativos de uma determinada classe, há quem defenda que você não deve ter mais do que 5-10% em uma classe e o mesmo percentual em apenas um ativo dessa classe em questão.

Assim, fica o ensinamento de escolher ativos que você conhece, estudá-los e operar em classes diferentes para garantir proteção sem correr um risco exagerado e acabar por queimar todo o seu capital.

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