Homem viciado em vape é internado após tossir três litros de sangue
Viciado em vape, homem foi hospitalizado após tossir três litros de sangue. Os produtos químicos encontrados no e-líquido provocaram uma resposta inflamatória em seus pulmões, causando um acúmulo perigoso de fluido
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Um homem de 45 anos, morador de Indiana, nos Estados Unidos, foi hospitalizado após tossir três litros de sangue. Dustin Fitzgerald era viciado em vape e fumava mais de um tubo de e-líquido por dia.
Fitzgerald começou a utilizar o cigarro eletrônico em janeiro de 2022, por acreditar ser mais inofensivo que o tabaco tradicional. Antes, ele fumava cerca de 60 cigarros por dia. Seu vício era tanto que ele chegava a usar o dispositivo eletrônico por 12 horas diariamente, fumando inclusive durante o trabalho.
No entanto, o homem começou a ter o sono interrompido por uma tosse recorrente. Em um desses episódios, em outubro de 2022, ele procurou o pronto-socorro após começar a tossir sangue em sacos plásticos. Lá, ele continuou tossindo por cerca de oito horas e expulsando mais sangue.
Fitzgerald foi diagnosticado com um pneumonia bacteriana depois de consumir continuamente o vape de nicotina por até 12 horas por dia, durante dez meses. Os produtos químicos encontrados no e-líquido provocaram uma resposta inflamatória em seus pulmões, causando um acúmulo perigoso de fluido. A umidade dos pulmões tornou o ambiente favorável para a reprodução desordenada de bactérias.
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Ao jornal The Mirror, ele contou que os médicos cogitaram fazer uma transfusão de sangue devido à quantidade de sangue perdida.
“Quando percebi que estava tossindo sangue, fiquei apavorado. Corri para o pronto-socorro e, quanto à minha respiração, parecia que alguém havia colocado dez elefantes no meu peito”, disse Fitzgerald.
No hospital, Fitzgerald chegou a ser colocado em quarentena na unidade de terapia intensiva, pois os médicos temiam que pudesse ser hepatite ou tuberculose.
“Senti que ia morrer. Aquele momento me assustou mais do que o sangue”, afirma.
Após três dias internado, o homem se recuperou e voltou para casa. Desde então, ele não usa mais vapes.
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Como milhões de americanos, Fitzgerald adotou o vape ou cigarro eletrônico, como uma alternativa ‘saudável’ e econômica ao fumo, em uma tentativa de largar seu hábito de 60 cigarros por dia, fumando inclusive durante o trabalho. Uma nova pesquisa realizada por cientistas da Escola de Medicina Keck da Universidade do Sul da Califórnia, mostrou que células epiteliais retiradas da boca de vapers e fumantes tradicionais tinham níveis semelhantes de danos ao DNA – mais do que o dobro da quantidade encontrada em não fumantes.
Ele alertou outras pessoas sobre os perigos do vape e está pedindo àqueles que os usam que os abandonem imediatamente.
“Comecei a vaporizar para parar de fumar quando eles aumentaram os preços dos cigarros. Achei que resolveria problemas financeiros e de saúde, mas comecei a abusar, afirma.
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“Como você pode vaporizar por dentro, eu vaporizava constantemente por 10 a 12 horas por dia durante o trabalho”, relembra.
Com Extra e Metrópoles
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