Fábio Porchat é alvo da Polícia do RJ após criticar Fabrício Queiroz

A 32ª Delegacia de Polícia Civil do Rio de Janeiro (Taquara) instaurou um inquérito por injúria contra o comediante Fábio Porchat. O inquérito foi aberto após denúncia feita por Fabrício Queiroz, ex-policial militar, na delegacia que fica na Zona Oeste do Rio. Porchat que fez duras críticas contra Queiroz e o acusou supostamente de assassinato deve ser intimado para dar depoimento.

Fabrício Queiroz afirmou que os xingamentos a ele aconteceram durante uma live de Porchat no programa Cara a Tapa, de Rica Perrone, que é exibido no canal do comunicador no YouTube.

“É um miliciano, é um cara que matou gente”, diz Porchat no programa. O comediante cita ainda as investigações que indicaram o repasse de R$ 89 mil da conta de Queiroz, ex-funcionário do gabinete de Flávio Bolsonaro, à mulher do presidente da República, Michelle.

Fábio Porchat

Horas após a polícia informar que tenta levar o humorista para um depoimento, o próprio Porchat se manifestou em suas redes sociais. Ele deu RT na notícia e em tom de brincadeira, escreveu. “Achei o Queiroz”, se referindo ao período em que o atual candidato ficou foragido, após ter um mandado de prisão contra ele.

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Ainda na entrevista, o ator ainda citou a investigação em que o ex-funcionário do gabinete de Flávio Bolsonaro foi apontado por ter feito um repasse de R$ 89 mil à conta da mulher do presidente da República, Michelle Bolsonaro.

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Quem é Queiroz

Fabrício Queiroz, de 56 anos, é um ex-policial militar reformado, que ganhou notoriedade ao ter seu nome denunciado pelo Ministério Público do Rio por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita, na denúncia conhecida como “Esquema das rachadinhas”.

Em junho de 2020, chegou a ser preso, depois de uma temporada foragido. Ele foi encontrado na casa do advogado Frederick Wasseff, que atuava defendendo Flávio Bolsonaro.

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Ele foi acusado de operar um esquema de rachadinha para o então deputado estadual Flávio Bolsonaro, de quem era assessor parlamentar. As investigações sobre o caso foram suspensas após decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ambas de novembro de 2021. O MP pediu anulação das denúncias, sem prejuízo do reinício das investigações.

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