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Mulheres violadas 04/Jul/2022 às 20:58 COMENTÁRIOS
Mulheres violadas

Esposa de Pedro Guimarães diz que denúncias buscam "destruir família"; Michelle Bolsonaro apoia

Publicado em 04 Jul, 2022 às 20h58

Na primeira manifestação pública após diversas mulheres denunciarem seu marido por assédio e abuso sexual, esposa de Pedro Guimarães sai em defesa do marido e diz que acusações visam "destruir família". A fala foi endossada pela primeira-dama Michelle Bolsonaro

Pedro Guimarães e Manuella
Pedro Guimarães e Manuella

Manuella Guimarães, esposa do ex-presidente da Caixa Econômica Pedro Guimarães, publicou no Instagram uma foto ao lado do marido, na qual ambos vestem as cores da bandeira do Brasil.

“Sabíamos que na luta pelo Brasil haveria deslealdade, inveja, sordidez e falsidade. Sabíamos que seriam acompanhados de ataques deliberados e impiedosos com objetivo único de destruir nossa família”, escreveu.

A postagem da esposa de Pedro Guimarães recebeu o apoio da primeira-dama Michelle Bolsonaro, que a replicou a com o seguinte comentário: “Querida”.

Manuella disse travar uma “guerra” pelo Brasil que, segundo afirmou, começou em 2014 com o pai, o empreiteiro Leo Pinheiro, delator do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato — depois, Pinheiro voltou atrás nas acusações contra o ex-presidente e disse que foi pressionado pela Lava Jato a acusar Lula.

“Para muitos, minha guerra por um Brasil melhor começou em 2019 com o Pedro Presidente da Caixa Econômica Federal. Entretanto, começou em 2014 com o meu pai, Leo Pinheiro. Lutamos armados com a verdade e somos protegidos pela fé”, escreveu Manuella Guimarães.

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Pedro Guimarães também comentou a postagem da mulher: “Te amo”, disse. Além disso, o ex-presidente da Caixa também compartilhou a publicação da mulher em seu perfil.

Pedro Guimarães pediu demissão na semana passada após se tornarem públicas denúncias de funcionárias do banco que relataram ter sofrido do ex-presidente abordagens que configuram assédio sexual e moral.

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) investigam o caso. O Tribunal de Contas da União (TCU) também abriu processo para apurar a conduta do ex-presidente e os mecanismos de combate e prevenção ao assédio dentro do banco.

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