Redação Pragmatismo
Jair Bolsonaro 01/Abr/2022 às 15:42 COMENTÁRIOS
Jair Bolsonaro

Bolsonaro volta a reclamar: "Minha vida está um inferno"

Publicado em 01 Abr, 2022 às 15h42

Em conversa com apoiadores, presidente Jair Bolsonaro (PL) reclamou da rotina política, disse ser alvo de perseguição e classificou a própria vida como "um inferno"

Em conversa com apoiadores no ‘cercadinho’ do Alvorada nesta sexta-feira (1), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a reclamar da rotina política e disse que a vida dele é “um inferno” e também reclamou de perseguição por parte da mídia e do judiciário.

“Não dá, cara. É um inferno a minha vida. Se for tratar de política, eu não faço mais nada da vida”, disse. Os apoiadores, no entanto, praticamente ignoraram a fala do presidente e continuaram pedindo para tirar fotos com ele e para que ele resolvesse seus problemas particulares. “Venho aqui pra conversar com a população, não venho pra tratar de política”, disse Bolsonaro.

O vídeo divulgado em um canal bolsonarista no Youtube também mostra o presidente questionando um apoiador: “por que não querem dar legenda pra você? Não querem dar legenda pra você? Tem que falar com Valdemar”, em referência ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Bolsonaro já havia reclamado de exercer o cargo de presidente da República em outras oportunidades, quando classificou a função como ‘muito difícil’ e ‘desgastante’.

Até o fim desta sexta-feira (1º), está aberta a janela partidária para que políticos troquem de partido ou se filiem para concorrer à eleição em outubro. O PL, agora partido de Bolsonaro, deve ficar com a maior bancada na Câmara dos deputados.

Na última quinta-feira (31), durante o evento de troca de ministros, Bolsonaro já havia dado sinais de irritação. “Eu tenho que estar no meio do povo. Inclusive, Queiroga, sem máscara. O problema é meu, a vida é minha! ‘Ai, não tomou vacina’, tem gente que quer que eu morra e fica me enchendo o saco para tomar vacina. Deixa eu morrer”.

Bolsonaro foi aplaudido pelos presentes, inclusive pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que riu após a fala do presidente.

Recomendações

COMENTÁRIOS