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Política 17/Fev/2022 às 17:20 COMENTÁRIOS
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Polícia diz que psicóloga encontrada morta "cometeu suicídio e simulou assassinato"

Publicado em 17 Fev, 2022 às 17h20

Asfixia e intoxicação: Psicóloga encontrada morta em porta-malas se suicidou e simulou crime, diz polícia. O caso foi encerrado e arquivado junto à Justiça. Segundo a perícia, anotações da mulher apontavam claros sinais de depressão

Polícia psicóloga encontrada morta cometeu suicídio simulou assassinato
Marilda Matias Ferreira dos Santos (Imagem: reprodução)

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que a psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, encontrada morta amarrada em um porta-malas, se suicidou. As informações são da EPTV.

De acordo com a investigação, a mulher de 37 anos tirou a própria vida em agosto de 2021 e tentou simular um homicídio em Pouso Alegre. O caso foi encerrado e arquivado junto à Justiça.

A polícia concluiu que Marilda morreu por asfixia e intoxicação. O laudo de necropsia, que comprovou a ausência de lesões, e as análises de câmeras e registros telefônicos da mulher e pessoas próximas descartaram a possibilidade de homicídio.

Marilda teria tentado simular provas que apontassem para seu assassinato com informações falsas. Ela chegou a dizer ao marido que havia saído para um passeio de bicicleta e que estava sendo assediada por estranhos, mas os levantamentos da polícia comprovaram que ela não saiu de casa.

Esses contextos permitiram concluir que ela praticou suicídio, montou esse cenário e algumas fantasias para demonstrar que seria um crime, porque ela não tinha essa coragem de praticar o suicídio perante pacientes e à sociedade, então ela queria ocultar e demonstrar que faleceu por homicídio, mas de maneira alguma tentou incriminar o próprio marido“, explicou o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Baroli, em entrevista coletiva.

A perícia analisou anotações da psicóloga, que apontavam claros sinais de depressão. Em janeiro daquele mesmo ano, a mulher já havia tentado o suicídio, mas foi encontrada a tempo pelo marido.

Saiba mais: Tristeza e depressão são coisas diferentes

O laudo de necropsia de Marilda apontou a presença de 14,6 dg/l de álcool e um medicamento barbitúrico, com propriedades sedativas e anticonvulsivantes que atua diretamente no sistema nervoso central, mas descartou perfurações por agulha.

Relembre o caso

Marilda foi encontrada pelo marido no porta-malas de seu próprio carro na manhã de 22 de agosto, na garagem da residência onde viviam.

A casa não exibia nenhum sinal de arrombamento, tampouco algum objeto havia sido levado. A mulher trajava roupa de ciclista e estava com as mãos amarradas, mas de forma frouxa e simples.

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O marido foi ouvido e liberado pela polícia. Segundo a investigação, os registros de chegada e localização dele foram confirmados por câmeras de segurança e pelo GPS do celular.

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