Redação Pragmatismo
Esporte 23/Fev/2022 às 16:10 COMENTÁRIOS
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Para onde os clubes brasileiros de visão vão nos próximos anos?

Publicado em 23 Fev, 2022 às 16h10

Para onde os melhores clubes irão caminhar nos próximos anos para gerar mais rendas, além das conhecidas há décadas – venda de jogadores, bilheteria, direitos televisivos

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Imagem: Pixabay

Apesar de ainda não ser algo presente em todos os clubes e ainda existirem péssimas decisões e pessoas despreparadas nos comandos, os times brasileiros evoluíram nos últimos anos, com algumas ideias que deram certo e, o principal: com a elite do futebol nacional se profissionalizando e tendo resultados em campo e nos balanços, quem não seguir atrás irá passar raiva.

Mas para onde os melhores clubes irão caminhar nos próximos anos para gerar mais rendas, além das conhecidas há décadas – venda de jogadores, bilheteria, direitos televisivos. Já há algumas tendências sendo exploradas.

Parceiras específicas além do patrocínio

Uniformes com patrocínios são uma realidade do futebol brasileiro há décadas, mas depois de um boom, por anos alguns dos maiores clubes do Brasil ficaram com as camisas limpas, pedindo somas que o mercado não estava pronto para dar.

Nos últimos anos os patrocínios voltaram, mas com parcerias mais interessantes entre empresas e clubes. Um dos setores que mais estão envolvidos é o das casas de apostas. O mercado está em alto crescimento no país, com muitas empresas e portais como o academiadeapostas.com, entre outros, onde é possível realizar um cadastro e fazer uma ligação com clubes de futebol, apostando no seu time preferido ou dar um palpite naquele jogão de futebol imperdível.

O São Paulo Futebol Clube, apesar de não estar em uma fase boa, fechou acordo com a Sportsbet.io pelo maior valor em sua história. Com a regulamentação das apostas, essa relação deve explorar ainda mais seu potencial.
Patrocínios de bancos digitais, corretoras de investimentos e outras empresas também estão ganhando destaque pelas ações conjuntas em ações de marketing e nas redes sociais. Ações como naming rights também devem ser cada vez mais comuns.

Venda de produtos diferenciados

Os NFT e as fan tokens estão chamando a atenção e ganhando seu espaço no futebol, assim como outras iniciativas digitais. Falando especificamente das fan tokens, diversos clubes do Brasil como Corinthians, Atlético-MG, Santos e vários outros já têm suas versões, com valores e ideias completamente diferentes, mas resultados importantes.
Aproveitando a paixão da torcida e oferecendo produtos bons, os clubes têm um mercado consumidor garantido pronto para ser explorado. Muito além de apenas a camisa oficial de jogo. Ainda dá para explorar melhor as lojas oficiais do clube e as vendas de produtos licenciados no dia de jogo, algo que é muito rentável para os clubes europeus.

Ligação com a torcida pelo conteúdo

Por anos os clubes tiveram exposição limitada. O canal com a imprensa precisa continuar aberto e inclusive isso é algo que torcedores precisam incentivar porque só assim é possível conhecer a real situação dos clubes e se eles estão sendo bem geridos.

Mas o contato pelas redes sociais, canais oficiais no YouTube e até plataformas de streaming de jogos abre um mundo de possibilidades, até de transmissão de jogos ao vivo, como estamos vendo agora nos estaduais. Essa geração de conteúdo próprio aproxima o torcedor do clube, mas só não pode ser entendido como a verdade: é publicidade, mas pode ser bem feita e funcionar como prestação de contas.

Expansão internacional

É significativo que o Brasil exporte atletas, seja pentacampeão do mundo mas nossos clubes não sejam tão conhecidos no exterior como os grandes clubes europeus. Mercados como o asiático e americano podem ser conquistados apenas com a força dos talentos revelados, mas para isso é preciso muita visão, trabalho e conseguir manter os jogadores de qualidade por mais tempo.

Com os clubes brasileiros tendo situações financeiras mais fortes, a venda desses jogadores pode ser realizada mais tarde e jogadores que hoje saem para países alternativos e por valores baixos podem ficar. Não há como segurar Neymar, Gabriel Jesus, Vinicius Junior e Antony por uma década, mas eles podem ficar um pouco mais, algo muito positivo para seus reveladores e também para o futebol brasileiro como um todo.

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