Redação Pragmatismo
Polícia Militar 14/Dez/2021 às 16:43 COMENTÁRIOS
Polícia Militar

Polícia Militar de Curitiba invade ocupação, assassina jovem e deixa outras pessoas feridas

Publicado em 14 Dez, 2021 às 16h43
Polícia Militar de Curitiba invade ocupação assassina jovem pessoas feridas
Imagem: Wagner França

Wagner França

A Ocupação Nova Esperança fica localizada em Campo Grande, região metropolitana de Curitiba, abriga cerca de 1.200 famílias a mais de 1 ano e na noite do dia 30 de novembro a Polícia Militar realizou uma operação extremamente violenta, que deixou um jovem assassinado, uma mulher grávida ferida e outras pessoas machucadas.

Desde a época do Império a instituição que a Polícia Militar representa esteve comprometida com a defesa dos ricos enquanto Guarda Real, fundamentou a sua atuação em ataques contra mobilizações populares, contra a revolta dos negros e hoje, em 2021, a lógica continua sendo reproduzida de maneira cada vez mais agressiva e sendo substanciada pelo aval do Governo Federal.

Infelizmente este acontecimento absurdo não é um fato isolado, desde a chegada de Bolsonaro ao poder, houve um aumento absurdamente significativo da violência nas ocupações, nos assentamos e não só as polícias, mas também os fascistas dentro da população estão se sentindo empoderado para executar ações que são fruto do processo de criminalização da esquerda no Brasil.

A área da ocupação fica localizada a 700 metros da Prefeitura Municipal de Campo Magro, está sob a organização do Movimento Popular por Moradia (MPM), que até o momento não havia sofrido com ações truculentas por parte dos policiais militares, mas que agora deixam claro denunciando não só as ações truculentas, a falta de diálogo com o poder público, mas principalmente o direito à moradia.

A Polícia Militar no Brasil é uma instituição que precisa ser destituída pois está absolutamente comprometida apenas na defesa da população mais rica e em oprimir o povo pobre, A população deve se organizar em Comitês de Autodefesa para garantir a segurança não só física, mas também psicológica da militância e, para além disso, continuar com força e coragem para vencer o fascismo no Brasil.

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