Redação Pragmatismo
Meio Ambiente 22/Out/2021 às 18:32 COMENTÁRIOS
Meio Ambiente

Vídeo de homem celebrando morte de onça-preta revolta internautas

Publicado em 22 Out, 2021 às 18h32

Homem é preso após aparecer comemorando o abate de uma onça-pintada melânica, ou onça preta, dentro de reserva indígena no Maranhão. A espécie é rara e está ameaçada de extinção

homem onça preta

As imagens de um homem comemorando o abate de uma onça-pintada melânica, ou onça preta, como é chamada popularmente, viralizaram nas redes sociais na última quarta-feira (20).

O episódio aconteceu dentro de uma reserva proteção ambiental, no Maranhão, que abriga o pouco que ainda resta da espécie. Segundo a Polícia Civil, o homem foi preso na área indígena Arariboia.

No momento da prisão, o homem estava com o couro da onça abatida, duas armas de fogo do tipo espingarda, munição calibre 20mm, pólvora e material utilizado na prática de caça de animais silvestres.

A polícia ainda não deu informações sobre as pessoas que acompanharam o caçador no momento da morte da onça-preta. Uma delas chega a aparecer nas imagens divulgadas nas redes sociais.

Onças-pretas

A aparição de onças pretas é sempre motivo de celebração para os biólogos de todo o Brasil. O melanismo é uma alteração genética rara. A concentração de pigmento preto na pele ‘esconde’ as pintas comuns nesta espécie.

Com cerca de 1,90 metros de comprimento, o animal, que é solitário e territorialista, a onça chega a pesar 130 quilos. De hábitos noturnos, se alimenta de catetos, capivaras, peixes, queixadas, jacarés, veados e tatus. A espécie ocorre em áreas de Cerrado, Pantanal e em florestas tropicais das américas Central e do Sul.

“Graças à todos que se comoveram e compartilharam o vídeo, o indivíduo responsável pelo abate da onça preta foi preso pela Polícia Civil do Estado do Maranhão. Se não fosse a proporção que a notícia tomou, a prisão jamais teria ocorrido de forma tão rápida e eficiente. Precisamos nos unir e lutar contra isso. É inadmissível que a caça de animais vire ‘esporte'”, publicou a ONG Ampara Silvestre.

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