Redação Pragmatismo
Mulheres violadas 28/Jun/2021 às 17:13 COMENTÁRIOS
Mulheres violadas

Filho presenciou morte dos pais em apartamento de luxo

Publicado em 28 Jun, 2021 às 17h13

Depois de matar a esposa, policial tirou a própria vida. Filho do casal, de 12 anos, presenciou o crime e pediu ajuda a vizinhos

janaina ulisses crime
Janaína e Ulisses

Ulisses Carlos Pourchet, de 45 anos, e Janaína Pourchet, de 44 anos, foram encontrados mortos no apartamento onde moravam no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. A Polícia Civil acredita que houve um feminicídio seguido de suicídio.

O filho do casal, de 12 anos, presenciou o crime e pediu ajuda a vizinhos. O menino também ligou para os bombeiros para pedir socorro. No entanto, quando as equipes chegaram o casal já estava morto. O menino não foi ao enterro dos pais, que ocorreu no último sábado (26).

As cerimônias aconteceram com minutos de intervalo e foram cercadas de dor e muitas dúvidas. A morte do casal chocou a família e amigos. Segundo os familiares, o casal nunca relatou problemas e se mostrava feliz.

“Sempre muito felizes, fazendo festas, convidando. Eram um elo de ligação entre as famílias. Todas as festas eram sempre na casa deles e nunca, nunca ninguém relatou nada fora do normal. Por isso a surpresa de todo mundo, a surpresa das famílias” disse Letícia Souza, cunhada de Janaína.

Letícia Souza, casada com o irmão da Janaína, descreveu a cunhada como uma mulher “feliz, alegre e de Deus, muito boa filha, muito boa mãe, muito boa esposa, uma pessoa de luz”.

Ulysses era comissário, chefe de investigações da Polícia Civil, lotado na delegacia do Aeroporto Internacional do Galeão. Ele respondia a processo por ameaça contra moradores do prédio onde morava.

Em uma de suas últimas postagens nas redes sociais, em 14 de junho, Janaína dividiu com os seguidores a declaração de amor do filho, ao contar uma história envolvendo um amigo dele.

“Mãezinha, agradeço tanto por ter você”, disse o menino à Janaína, que respondeu: “Não, filho. Eu que agradeço. Eu que agradeço. Te amo infinito”. O relato descrevia um momento de oração ao lado do menino.

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