Redação Pragmatismo
Saúde 15/Jun/2021 às 08:42 COMENTÁRIOS
Saúde

Fernanda Torres se manifesta após ter rejeitado a vacina da AstraZeneca

Publicado em 15 Jun, 2021 às 08h42

Viralizou na última semana a notícia de que Fernanda Torres, ao chegar em posto de vacinação, não quis tomar a vacina da AstraZeneca e só aceitaria o imunizante da Pfizer. A atriz confirmou a informação e divulgou uma justificativa

Fernanda Torres vacina
Fernanda Torres recebe a vacina da AstraZeneca após rejeitar o imunizante em um primeiro momento

Fernanda Torres se manifestou nas redes sociais nesta segunda-feira, dia 14, sobre a polêmica envolvendo a escolha de vacina contra a Covid-19.

O assunto ganhou a internet nos últimos dias depois que veio à tona a notícia de que a atriz, de 55 anos, teria desistido de receber a primeira dose num hospital da Zona Sul do Rio ao saber que apenas o imunizante da Oxford/AstraZeneca estava disponível no local. Em seu perfil no Instagram, Fernanda escreveu:

“Eu tive Covid em dezembro, uma doença insidiosa, que começa quando o quadro viral termina. Catorze dias depois da infecção, tive uma alta súbita do D-Dímero. Tomei anticoagulante, o marcador baixou, mas até hoje não retornou ao nível normal. Tenho casos de trombose na família e, mesmo sabendo do risco ínfimo, mais do que ínfimo, da vacina da AstraZeneca, procurei pela Pfizer nos postos, cuja chegada ao Brasil havia sido anunciada nos jornais dois dias antes da minha data de vacinação. Fui como qualquer cidadão, não tive informação privilegiada e não pedi que alguém se informasse no meu lugar, porque achei que aquele era um ato que cabia a mim. Também não furei fila e não forjei atestados. O fato tornou-se público e contribuiu para alimentar o negacionismo, criando uma desconfiança infundada em torno da AstraZeneca, uma vacina extremamente eficaz e segura”, contou.

Fernanda explicou ainda que outras pessoas de sua família, como a mãe, Fernanda Montenegro, foram vacinadas com a AstraZeneca. Ela também contou que, agora, já está vacinada com a primeira dose.

“Minha mãe tomou a segunda dose da AstraZeneca há um mês, meu irmão tomou AstraZeneca, bem como o meu enteado transplantado. Hoje, em respeito à Fiocruz, com toda a segurança, tomei a primeira dose da vacina AstraZeneca. Esperei muito por essa hora e estou feliz e aliviada de ela ter chegado. Continuarei usando máscara e mantenho o distanciamento social, até que o Brasil alcance uma taxa de vacinação compatível com o retorno a uma vida próxima do normal. Sei na pele que, mesmo na forma branda, a Covid é uma doença misteriosa, ainda desconhecida, que deixa sequelas. A melhor escolha é a vacinação. Por último, gostaria de ressaltar o excelente trabalho que vem sendo feito pela Secretaria de Saúde da cidade do Rio de Janeiro. As vacinas estão sendo distribuídas de forma justa, por todas as regiões da cidade, sem preferência de cor, credo ou classe social”, disse a atriz.

O caso continuou repercutindo e dividindo opiniões nas redes sociais após a justificativa da atriz. Confira algumas manifestações:

— Foi coerente com sua opinião sobre empatia e com isso passou a compor o time dos negacionistas. Atitude de bolsonarista. Triste mas é a realidade.

— Eu tive trombose e meu médico — que não é bolsonarista — recomendou que eu esperasse a CoronaVac. Ele disse que há uma chance — ainda que pequena — de as pessoas que já tiveram trombose tomarem a AstraZêneca, terem trombose e morrerem. Mas, como disse o genocida, “todo mundo tem que morrer um dia”, não é mesmo?

— A meu ver é plausível o motivo que ela apresentou. Se o histórico familiar é o que ela apresentou, acho muito razoável que ela tome esse cuidado.

— Interessante que ela possa escolher. Na maioria das cidades, pelo interior do Brasil, só chega um tipo de vacina, não temos opção.

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