Redação Pragmatismo
Mulheres violadas 09/Mar/2021 às 13:02 COMENTÁRIOS
Mulheres violadas

Governo da Paraíba publica plano de ação para aplicar protocolo de feminicídio

Publicado em 09 Mar, 2021 às 13h02
Governo da Paraíba plano de ação protocolo de feminicídio
(Imagem: reprodução)

O Plano de Ação para Aplicabilidade do Protocolo de Feminicídio da Paraíba foi publicado, nesta terça-feira (9), no Diário Oficial da Paraíba, com as diretrizes estaduais para prevenir, investigar, processar e julgar as mortes violentas de mulheres com perspectiva de gênero.

O plano tem como finalidade que todos os órgãos de segurança pública e justiça do Estado adotem procedimentos comum e uniforme nas ações e atividades para atendimento específico e situações de violência contra mulheres.

O plano é resultado dos estudos e discussões promovidas pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) do Feminicídio, responsável por adaptar à realidade da Paraíba as diretrizes nacionais, elaboradas em parceria do Governo Brasileiro e ONU Mulheres.

Leia também:
Violência contra a mulher e resistência
Jair Bolsonaro defendeu o fim do “mimimi” do feminicídio

Dividido em três eixos, plano tem a estratégia segmentada em investigação, processo do crime de feminicídio e julgamento, além de outras ações que envolvem a relação dos órgãos.

A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, disse que o resultado do plano é um esforço coletivo de estudos e articulação do GTI do Feminicídio para implementar as diretrizes da ONU Mulheres e outros atos regulatórios que asseguram que as investigações de feminicídios sigam os procedimentos comuns para todos os órgãos e aumentem a resolutividade e punições.

Diante do panorama de retrocessos, a Paraíba avança com políticas de enfrentamento ao fenômeno de violência contra mulheres. Tratar as investigações numa perspectiva de gênero fará toda a diferença e a publicação do plano é o resultado concreto do compromisso com a vida das mulheres”, disse Lidia Moura.

O grupo é coordenado pela Semdh e representado pelas secretarias estaduais, órgãos de segurança pública, instituições do sistema justiça, cientistas, e sociedade civil, como Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social; Ministério Público Estadual; Defensoria Pública Estadual; Tribunal de Justiça da Paraíba; Universidade Federal da Paraíba e o Movimento de Mulheres.

Siga-nos no InstagramTwitter | Facebook

Recomendações

COMENTÁRIOS