Redação Pragmatismo
Mulheres violadas 26/Fev/2021 às 18:35 COMENTÁRIOS
Mulheres violadas

Mulher pede socorro em post no Instagram e marido é preso

Publicado em 26 Fev, 2021 às 18h35

Cárcere privado e violência doméstica: imagem nas redes sociais salva mulher mantida refém pelo marido

mulhere pede socorro foto
Mulher publicou foto com X vermelho em sua mão nas redes sociais para pedir socorro

Um homem de 41 anos foi preso em flagrante por cárcere privado e violência doméstica depois que a mulher dele, de 38 anos, pediu socorro no Instagram. O caminhoneiro foi detido na tarde de quinta-feira (25) em Bady Bassitt (SP).

A mulher postou em suas redes uma foto com o símbolo de uma cruz vermelha pintada na palma da mão, que é comumente usado por mulheres para pedir ajuda em casos de violência. Na mensagem, a mulher dizia que estava sofrendo agressões do marido.

Segundo a polícia, no momento da abordagem a vítima apresentava sinais de violência no rosto. “Essa imagem chegou à PRF em Goiás que, de posse da placa, passou a monitorar o percurso do caminhão. Em um trabalho em conjunto com a PRF em São José do Rio Preto, aqui em São Paulo, fizemos a abordagem e ela confirmou as agressões”, contou o inspetor Catarucci, da PRF.

O casal mora em Anápolis (GO) e estava retornando para casa após uma viagem a Santa Catarina. O marido transportava uma carga de madeira. “Eles foram conduzidos para a delegacia e o marido foi preso em flagrante pelos crimes de cárcere privado e lesão corporal agravada pela violência doméstica”, disse o inspetor, que alertou para a importância de denúncias.

“É sempre importante que qualquer vítima de violência, quer seja familiar, trabalho escravo, abuso sexual, é muito importante denunciar para que os responsáveis sejam levados à sua responsabilização perante a justiça”, reforça o policial.

Caso você conheça uma mulher em situação de perigo, ligue para o 180. O canal do governo federal funciona 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados. A ligação é anônima e a central dá orientações jurídicas, psicológicas e encaminha o pedido de investigação a órgãos de defesa à mulher, como o Ministério Público.

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