Redação Pragmatismo
Saúde 30/Abr/2020 às 17:23 COMENTÁRIOS
Saúde

Coronavírus: Brasil tem 7,2 mil casos em 24h e ultrapassa recorde da Itália

Publicado em 30 Abr, 2020 às 17h23

No momento mais crítico da pandemia na Itália, o país europeu registrou um recorde de 6,5 mil novas infecções em 24 horas. Ainda distante do pico, o Brasil já ultrapassou essa marca. Número de mortos supera os 400 pelo 3º dia seguido. As informações são do Ministério da Saúde

jair bolsonaro coronavirus
Governo Bolsonaro fracassa no combate ao coronavírus e país tem curva desenfreada de óbitos e contágios

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (30) o mais recente balanço dos casos de coronavírus no Brasil. O número total de mortos chegou a 5.901 — 435 nas últimas 24 horas.

O Brasil agora tem 85.380 casos confirmados — 7.218 de ontem para hoje. Segundo o Ministério da Saúde, ao menos 38.564 pacientes estão em acompanhamento e 1.452 óbitos seguem em investigação.

No momento mais crítico da pandemia na Itália, o país registrou 6.557 novos diagnósticos no dia 21 de março. Com 7.218 novos casos neste 30 de abril, o Brasil ultrapassa a marca italiana — e especialistas alertam que ainda estamos longe do pico.

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O balanço do mês de abril, que começou com 6.931 casos confirmados no Brasil e 244 óbitos, mostra que a doença está em expansão. São Paulo, epicentro da covid-19 no país, está com 28.698 casos confirmados da doença e 2.375 mortes. Só na capital paulista, em três dias, o número de notificações diárias saltou de 812 para pouco mais de 3.400.

Por conta desse alto ritmo de contágio, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, informou nesta manhã que o prefeito Bruno Covas (PSDB) vai ampliar a quarentena na cidade além de 10 de maio, prazo final das restrições.

No Rio de Janeiro, que está com mais de 2 mil funcionários da saúde contaminados e filas de espera de mil pessoas para vagas em UTI, o governador Wilson Witzel (PSC) está avaliando decretar “lockdown”.

Apesar do trágico cenário, o ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou ontem que “ninguém sabe” quando será o pico da doença no país, nem se ela chegará ao mesmo tempo em todos os estados.

Segundo o chefe da pasta, a falta de informações sobre o número real de pessoas infectadas, de óbitos e de testes realizados prejudica o combate à pandemia. “Sem informações, o distanciamento social é a única certeza que temos por enquanto”, disse em interrogatório no Senado.

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