Redação Pragmatismo
Saúde 14/Abr/2020 às 19:29 COMENTÁRIOS
Saúde

Brasil é o 7º país com mais mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas

Publicado em 14 Abr, 2020 às 19h29

Novo balanço do Ministério da Saúde revelou não somente um recorde diário no número de mortes por coronavírus no Brasil, mas colocou o país entre as 10 nações com mais óbitos pela doença nas últimas 24 horas

brasil mortes coronavírus
(Imagem: José Dias/PR)

O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta terça-feira (14) o mais recente balanço sobre a Covid-19. O brasil agora tem 1.532 mortos pelo vírus; são 204 óbitos confirmados nas últimas 24 horas. Até ontem, eram 1.328 mortes no total.

Este é o maior número de mortes confirmadas pelo Ministério da Saúde em um período de 24 horas. O recorde anterior no Brasil era de 141 mortes, divulgadas no dia 9 de abril.

Além disso, o país tem agora 25.262 casos confirmados. Eram 23.430 na segunda — um aumento de quase 2 mil casos de ontem para hoje. Em 7 dias, o total de mortes no Brasil subiu 91%.

Segundo dados oficiais da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o sétimo país no ranking dos que mais confirmam óbitos em um dia:

1. EUA – 1528
2. Reino Unido – 717
3. França – 572
4. Itália – 564
5. Espanha – 517
6. Bélgica – 303
7. Brasil – 204 (segundo o Ministério da Saúde)
8. Alemanha – 170
9. Irã – 98; Turquia – 98
10. Holanda – 86

As mortes relacionadas ao vírus em cada estado são: Acre (3); Alagoas (4), Amapá (6); Amazonas (90); Bahia (22); Ceará (107); Distrito Federal (17); Espírito Santo (17); Goiás (15); Maranhão (32); Mato Grosso (4); Mato Grosso do Sul (4); Minas Gerais (27); Pará (19); Paraná (36); Paraíba (16); Pernambuco (115); Piauí (8); Rio Grande do Norte (18); Rio Grande do Sul (18); Rio de Janeiro (224); Rondônia (2); Roraima (3); Santa Catarina (26); São Paulo (695); Sergipe (4).

Mandetta

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, esteve presente para a entrevista coletiva do Palácio do Planalto, na tarde de hoje, para discutir a situação do coronavírus no Brasil. Ontem, o ministro foi ausência na bancada mesmo após ter sido anunciado como participante pela Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social).

Mandetta disse que suas declarações recentes — principalmente após entrevista à Globo em que afirmou esperar “uma fala unificada e o fim da dubiedade” entre suas orientações e as do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) — não foram tentativas de forçar um pedido de demissão como titular da pasta.

“Não, não vejo nesse sentido. Acho que é mais uma questão relacionada à comunicação, como vamos nos comunicar. Nada além disso, é trabalho mesmo que estamos focados”, disse Mandetta.

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