Redação Pragmatismo
Educação 08/Ago/2019 às 13:44 COMENTÁRIOS
Educação

Transporte escolar deixa menina de 5 anos a 15 quilômetros de sua casa

Publicado em 08 Ago, 2019 às 13h44

Menina de 5 anos foi deixada pelo transporte escolar a 15 km de onde mora. A criança chegou a dizer que ali não era a sua casa e chorou durante horas até ser encontrada. Mãe se diz indignada: “Ela passou por muito perigo”

menina transporte escolar

“Ela passou por muito perigo, em um lugar que não conhecia ninguém, não sabia onde estava. Poderia ter acontecido muita coisa com ela.”

O depoimento acima é de Raquel Vitor Crescêncio. Sua filha, de 5 anos, foi deixada pelo transporte escolar a cerca de 15 quilômetros do local onde mora. O caso aconteceu na última segunda-feira (5) na zona rural de Motuca (SP).

A menina de 5 anos chegou a dizer que ali não era a sua casa e ficou chorando durante horas até ser encontrada pelo caseiro da propriedade.

Raquel afirmou que a monitora do transporte escolar admitiu que se enganou. “Ela falou para mim que foi uma falta de atenção da parte dela e que ela nem ouviu a minha filha falando que ali que não era a casa dela. Ela me pediu desculpa, mas uma falta de atenção que é inadmissível porque eles estão tomando conta de criança”, disse.

A menina foi encontrada pelo caseiro Sebastião Pedroso que a escutou chorando na estrada no fim da tarde. “Se nós não estamos aqui aonde ia essa criança?”, questionou.

O caseiro levou a menina para o pronto-socorro na cidade, onde o motorista da perua foi chamado para levá-la para casa. Ela não quer ir mais para a escola com a perua escolar.

“Eu quero que a minha mãe me leve na escola porque eu tenho muito medo de a perua fazer isso de novo, ela vem com um monte de criança”, disse a menina.

A prefeitura abriu processo administrativo para apurar a conduta da monitora. A secretária municipal de Educação, Cristina Sanches, afirmou que a monitora foi afastada das funções.

O Conselho Tutelar de Motuca acompanha o caso e vai aplicar as medidas necessárias de proteção à criança, pedir providências à prefeitura e comunicar o Ministério Público.

A empresa Talles Villela Gamba, que presta o serviço de transporte escolar em Motuca, admitiu, em nota, que houve um engano por parte da monitora ao desembarcar a menina no ponto errado.

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