Redação Pragmatismo
Justiça 09/Jul/2019 às 20:48 COMENTÁRIOS
Justiça

Assessora de imprensa de Sergio Moro pede demissão por "motivo especial"

Publicado em 09 Jul, 2019 às 20h48

Um dia depois de Sergio Moro afastar-se temporariamente do Ministério da Justiça, Giselly Siqueira pede demissão do cargo de assessora especial de comunicação do ministro. Ela é casada com autor de livro que inspirou a série O Mecanismo, da Netflix

assessora de imprensa sergio moro
Giselly é nora de Miriam Leitão (Pedro França/Ag. Senado)

A jornalista Giselly Siqueira, que trabalhava como assessora especial de comunicação do ministro Sérgio Moro, deixou o cargo nesta terça-feira (9), após pedir demissão.

Antes de trabalhar com Moro, Siqueira foi assessora de comunicação em vários órgãos públicos, como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) da gestão dos ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.

Giselly Siqueira também chefiou a assessoria de imprensa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando Gilmar Mendes presidiu a corte e foi da equipe de comunicação da Procuradoria-Geral da República na gestão de Antonio Fernando de Souza e de Roberto Gurgel.

A jornalista é casada com o filho de Miriam Leitão, Vladimir Netto, autor do livro Lava Jato – O juiz Sérgio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil, obra que foi usada na elaboração do roteiro da série O Mecanismo da Netflix.

Ao portal Metrópoles, Giselly Siqueira limitou-se a dizer que pediu demissão por um “motivo especial”.

Moro de licença

Na segunda-feira (8), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou que, “para tratar de assuntos particulares”, iria ficar uma semana afastado do cargo.

O período de afastamento do ministro se dará de 15 a 19 de julho. O despacho presidencial que autoriza a licença de Moro está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (08/07/2019), sem mais informações sobre os motivos da decisão.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública explicou, por meio de sua assessoria, que o afastamento de Moro trata-se de uma licença não remunerada prevista em lei.

“Por ter começado a trabalhar em janeiro, o ministro não tem ainda direito a gozar férias. Então, está tirando uma licença não remunerada, com base na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990”, informou a assessoria da pasta.

Já o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio do Rêgo Barros, afirmou que o ministro deixou de tirar férias com a família no mês de janeiro para assumir a pasta e, portanto, solicitou uma licença não remunerada, por motivos particulares, de 15 a 19 deste mês. Segundo Rêgo Barros, Moro vai “descansar para reenergizar o corpo”.

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