Redação Pragmatismo
Educação 17/Mai/2019 às 11:11 COMENTÁRIOS
Educação

Bolsonaro usa fala de Lula para tentar justificar cortes na educação e toma invertida

Publicado em 17 Mai, 2019 às 11h11

Presidente Jair Bolsonaro (PSL) recorre ao ex-presidente Lula para tentar justificar cortes na educação e toma invertida

Bolsonaro Lula cortes na educação

Jair Bolsonaro (PSL) foi ao Twitter na noite desta quinta-feira (16) para tratar dos cortes que o seu governo promoveu na educação federal.

Em uma atitude que demonstra certo desespero, o presidente citou o seu principal adversário político, Luiz Inácio Lula da Silva, para tentar justificar as tesouradas contra o ensino.

“Lula explica para a esquerda como funciona e quando é preciso o contingenciamento de recursos públicos (praticado por todos os governos). Agradeço a explanação!”, publicou Bolsonaro.

No vídeo divulgado por Bolsonaro, com data desconhecida, Lula justifica cortes de gastos afirmando que o Orçamento enviado para a Câmara não seria cumprido enquanto não acontecesse um aumento na arrecadação.

O perfil oficial de Lula no Twitter reagiu imediatamente ao post de Bolsonaro com três respostas. Na primeira publicação, há um gráfico de investimento em Educação de sua gestão. Na segunda, uma foto de ‘Ato solene de inauguração da Fundação da Universidade Federal do ABC Campus Santo André’.

Na última postagem, o perfil do ex-presidente afirma: “No fim do governo Lula o Brasil tinha 14 novas universidades. Do governo Bolsonaro vão sobrar só tweets”.

A internet, naturalmente, reagiu. “Logo o Jair, agora vem querer usar a explicação do governo que ele sempre criticou. Era errado e agora passou a ser certo? Idiotas inúteis, é argumento de quem nunca ofereceu nada e ainda quer tirar o que foi feito. Há uma grande diferença”, escreveu uma usuária.

“Agora é a hora de usar o vídeo dele e dos filhos opinando contra a reforma da Previdência”, lembrou um internauta. “Detalhe que é Lula que precisa explicar, porque o próprio Bolsonaro não faz ideia do que isso seja”, observou outra.

Após as manifestações que levaram milhões de pessoas às ruas contra os cortes na educação e com o filho Flávio Bolsonaro na mira do Ministério Público, a semana não tem sido fácil para o atual presidente.

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