Redação Pragmatismo
Educação 31/Jan/2019 às 12:44 COMENTÁRIOS
Educação

Defensora do ensino domiciliar assume pasta no Ministério da Educação

Publicado em 31 Jan, 2019 às 12h44

Sem experiência, jovem de 27 anos defensora do ensino domiciliar se torna coordenadora-geral de formação de professores no Ministério da Educação. Maria Eduarda Mostaço não tem atuação em sala de aula ou formação acadêmica na área. Servidores estranharam nomeação

Maria Eduarda Manso Mostaço
Maria Eduarda Manso Mostaço (Reprodução/Redes Sociais)

Sem atuação em sala de aula ou formação acadêmica na área da educação, Maria Eduarda Manso Mostaço, de 27 anos, foi nomeada coordenadora-geral de formação de professores da recém-criada Secretaria de Alfabetização do Ministério da Educação (MEC).

Formada em Direito, ela é defensora da regulamentação do ensino domiciliar no País – que foi colocada como meta prioritária pelo governo de Jair Bolsonaro para os 100 primeiros dias de gestão. A nomeação foi publicada nesta quarta-feira (30) e o currículo de Maria pode ser visto aqui..

Maria Eduarda é de Londrina, onde cursou a graduação na Universidade Estadual de Londrina (Uel), mesma cidade de Carlos Francisco Nadalim, que vai chefiar a Secretaria de Alfabetização. Dono de uma escola chamada Mundo do Balão Mágico, ele também é defensor da educação domiciliar, o homeschooling.

Servidores do MEC estranharam a nomeação de uma pessoa sem experiência na área para um cargo que exige conhecimento técnico. Ela será coordenadora da Diretoria de Desenvolvimento Curricular e Formação de Professores Alfabetizadores, que é quem faz a articulação com Estados e municípios para a implementação de programas e políticas.

Os últimos a ocuparem cargos semelhantes na coordenação de programas de formação de professores tinham especialização na área da educação.

A ligação de Maria Eduarda com a área da educação foi em seu trabalho de conclusão de curso (TCC) na graduação em Direito, em que defendeu o ensino domiciliar.

“Homeschooling: uma possibilidade constitucional face ao declínio da educação escolar no Brasil”, era o nome do trabalho apresentado em 2015.

Agência Estado

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