Redação Pragmatismo
Governo 08/Jan/2019 às 15:46 COMENTÁRIOS
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Esposa de Moro pede que brasileiros parem de criticar governo Bolsonaro

Publicado em 08 Jan, 2019 às 15h46

Depois da revelação de divergências internas no novo governo, esposa de Sergio Moro faz apelo e pede para brasileiros pararem de criticar a gestão Bolsonaro

Rosângela Moro Bolsonaro
Rosângela Moro (Imagem: TRF4/Divulgação)

Rosângela Moro está chateada com as sucessivas críticas que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) está sofrendo nesse início de gestão.

A esposa do ministro Sergio Moro pediu, através das redes sociais, para as pessoas pararem de atacar o governo.

A postagem de Rosângela traz uma hashtag com os nomes de Bolsonaro, de Moro e também do ministro da Economia Paulo Guedes. A declaração surge após virem à tona divergências internas no novo governo.

“O dia em que todos os brasileiros se conscientizarem que somos um só povo com as mesmas preocupações veremos um grande avanço e estaremos no caminho certo. Parem de reclamar e esperem para ver a que veio este novo governo”, escreveu Rosângela.

“#Bolonaromoroguedes (sic). Redução de custos, corte de despesas desnecessárias, zero propina. Chega de mimimi. Apenas espere e assista”, finalizou.

Na semana passada, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi obrigado a desmentir que haveria aumento de impostos, após o próprio Bolsonaro confirmar a informação.

Passada a confusão, o presidente pediu “coesão” dos ministros e, apesar de ter sido porta-voz de declarações desencontradas sobre importantes medidas econômicas do governo, determinou aos auxiliares uma espécie de lei do silêncio.

Mais do que problemas de comunicação, os desencontros escancararam uma queda de braço entre o núcleo político e a área econômica do governo. Seguindo a solicitação de Bolsonaro, porém, Paulo Guedes negou essa divisão e disse não haver turbulências no horizonte.

Rosângela vs. PT

Durante a campanha presidencial, Rosângela Moro se opôs ao movimento #EleNão, que criticava o autoritarismo e a intransigência de Bolsonaro.

Na época, a esposa de Sergio Moro sugeriu que qualquer opção de voto era válida, menos em “bandidos” — numa clara alusão ao ex-presidenciável Fernando Haddad, candidato apoiado por Lula.

O ex-presidente foi condenado à prisão por Sergio Moro. Rosângela Moro é prima do ex-governador Beto Richa (PSDB).

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