Redação Pragmatismo
Mulheres violadas 19/Dez/2018 às 17:06 COMENTÁRIOS
Mulheres violadas

Marina Máximo, a mais nova vítima de feminicídio no Brasil

Publicado em 19 Dez, 2018 às 17h06

Marina Máximo, de 24 anos, morreu porque decidiu terminar um namoro que durou 10 anos. Juliano Correa, 37, não aceitou o fim do relacionamento e tirou a vida da jovem. Ele se matou em seguida

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Marina e Juliano

Marina Máximo, de 24 anos, é mais uma vítima de feminicídio no Brasil. A jovem foi assassinada pelo namorado, Juliano Correa, de 37 anos. O crime aconteceu na cidade de Sete Lagoas (MG).

O homem não aceitou o fim do relacionamento e decidiu tirar a vida de Marina na última segunda-feira (17). Eles estavam juntos há dez anos e o namoro havia acabado na última semana.

Marina foi atingida com três disparos de arma de fogo dentro da própria casa. Juliano cometeu suicídio em seguida.

A Polícia Militar confirmou que o fim do relacionamento foi a motivação do crime. Os policiais informaram que Juliano foi até a casa de Marina e subiu ao segundo andar para conversar; o pai dela estava no andar de baixo e ouviu os disparos.

O pai de Marina relatou aos policiais que quando chegou ao quarto viu a filha baleada e Correa com a arma na mão; ele tentou desarmar o atirador, mas não conseguiu.

A PM informou ainda que o pai pegou a filha baleada e desceu com ela. Outras duas testemunhas tentaram conversar com Juliano, mas ele apontou a arma contra o próprio corpo e se matou. Os dois morreram no local.

Feminicídio

Na América Latina, nove mulheres são assassinadas por dia, vítimas de violência de gênero. A região, segundo um relatório da ONU Mulheres, é o local mais perigoso do mundo para elas, fora de uma zona de guerra.

Quase metade desta terrível cifra de 2.559 assassinatos ocorreu no Brasil, um país com legislação avançada sobre o tema, mas com uma estrutura de apoio que não dá conta da demanda. No ano passado, 1.133 brasileiras foram assassinadas por questões de gênero: uma média de três por dia.

Os dados apontados pelo relatório podem ser apenas a ponta do iceberg, já que as dificuldades para homologar as informações entre os diferentes países, inclusive entre as entidades de um mesmo país, complica o diagnóstico.

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