Redação Pragmatismo
Homofobia 09/Nov/2018 às 15:11 COMENTÁRIOS
Homofobia

Terapeuta que chamava gays de ‘doentes’ é flagrado em aplicativo LGBT

Publicado em 09 Nov, 2018 às 15h11

Terapeuta conservador conhecido por prometer curar pacientes gays é flagrado em aplicativo de encontros homossexuais. Perfil do homem continha imagens de nudez e listas de vários interesses, incluindo “namoro”, “beijar”, ​​“homens casados” e “massagem”

Norman Goldwasser terapeuta cura gay
Norman Goldwasser

Um terapeuta da Flórida (EUA) que alegava ser capaz de curar homossexuais estava em busca, secretamente, de sexo com homens gays. As informações são do Daily Mail.

Norman Goldwasser, 46, diretor clínico da Horizon Psychological Services em Miami Beach, chegou a comparar a homossexualidade ao TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e afirmava que seus serviços poderiam mudar a orientação sexual dos pacientes.

Um perfil de Norman foi encontrado no Manhunt — aplicativo destinado a encontros LGBT. Norman, que também se declarava judeu ortodoxo, fazia parte de uma organização norte-americana chamada JONAH (Judeus Oferecendo Novas Alternativas para Homossexuais).

Com o nome de usuário HotnHairy72 (QuenteEPeludo72) e exibindo fotos sem roupa, ele trocou ideia e chegou a topar um encontro no aplicativo com um usuário que decidiu expô-lo.

“A vida dupla de Norman Goldwasser mostra toda hipocrisia e natureza dessa indústria de ‘cura gay’. Fiz isso para expor o ridículo e pedir a todos os Estados do país que proíbam a cura gay, este tipo de terapia que só prejudica pessoas LGBTs jovens e coloca suas vidas em risco”, declarou Wayne Besen.

Besen lembrou ainda que a terapia de conversão gay, que busca mudar a orientação sexual de uma pessoa, é proibida em vários estados dos Estados Unidos, como Califórnia, New Jersey, Oregon, Nevada, Washington, entre outros.

“Ele é um caso típico de charlatão que ilude clientes e afeta a saúde mental dos mesmos fazendo acreditar que orientação sexual seja algo que possa ser revertido”, completou.

Em seu perfil no aplicativo LGBT, Norman declarava interesses que incluíam “namoro”, “beijar”, ​​“homens casados” e “massagem”.

Norman tinha uma vida dupla

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