Apoiadores de Bolsonaro agridem mulher que administra grupo contra o candidato
Administradora do grupo “Mulheres Contra Bolsonaro” foi agredida por três apoiadores do candidato que estavam armados. Além da agressão física, os homens também levaram pertences da mulher
![mulheres contra bolsonaro agredida](https://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2018/09/mulheres-bolsonaro.jpg)
Uma das administradoras do “Mulheres Unidas contra o Bolsonaro”, Maria Tuca Santiago foi agredida na noite da segunda-feira 24 no Rio de Janeiro, segundo informou o PSOL e o próprio grupo no Facebook.
Em nota, o PSOL afirmou que Maria Tuca foi agredida por três homens num táxi armados com revólver. Segundo interlocutores do partido no Rio, ela teve seu celular roubado e foi agredida com soco e coronhada.
O partido afirma que ela foi atendida no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador.
Além de uma das admistradoras da mobilização #MulheresContraBolsonaro, Maria Tuca é dirigente do Bloco Unidos da Ribeira.
“A Executiva Nacional do PSOL repudia essa agressão covarde e exige das autoridades apuração e punição imediata contra os autores desse ato. Nos colocamos ao lado dos que defendem uma eleição livre de agressões e violência. Temos certeza de que as mulheres não se intimidarão com mais agressão e farão do dia 29 um marco histórico contra o machismo e a intolerância”, diz a nota do partido.
O grupo no Facebook também confirma a agressão. Segundo os organizadores, os agressores de Maria Tuca estavam em táxi Merivan amarelo e estavam armados com revólver prata. O grupo infrmou que irá prestar queixa na 37ª Delegacia de Polícia na Estrada do Galeão. Eles dizem que ela passa bem.
Marina Silva pede investigação
A campanha da candidata à Presidência da Rede, Marina Silva, informou que entrou com uma ação de investigação no Tribunal Supeior Eleitoral (TSE) contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), e seu vice Hamilton Mourão (PRTB) para apurar a denúncia de ataque cibernético ao grupo no Facebook “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”.
No último dia 14, o grupo foi invadido e teve o nome alterado para “Mulheres com Bolsonaro” e só depois retomado pelas administradoras.
informações de CartaCapital