Redação Pragmatismo
Saúde 14/Jun/2018 às 14:20 COMENTÁRIOS
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O maior estudo já divulgado que correlaciona a duração do sono e o metabolismo

Publicado em 14 Jun, 2018 às 14h20

Suas horas diárias de sono (para mais ou para menos) podem estar afetando o seu metabolismo. Maior estudo que examina uma associação entre a duração do sono e a síndrome metabólica e seus componentes separadamente para homens e mulheres é divulgado

maior estudo já divulgado que correlaciona a duração do sono e o metabolismo

Ana Beatriz Rosa, Huffpost

Você costuma prestar atenção no ciclo do seu sono? Um estudo recente identificou os efeitos que dormir demais ou simplesmente não dormir o suficiente pode ter sobre a nossa saúde.

O estudo Associação entre duração do sono e síndrome metabólica: um estudo transversal foi publicado na revista BMC Public Health nesta quarta-feira (13).

A equipe de pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de Seul examinou 133.608 homens e mulheres com idades entre 40 e 69 anos.

Os participantes foram submetidos a exames físicos por médicos, além de ter suas células do sangue, do DNA, amostras de plasma e até de urina coletados.

Este é o maior estudo que examina uma associação entre a duração do sono e a síndrome metabólica e seus componentes separadamente para homens e mulheres“, explicou Claire E. Kim, uma das pesquisadoras.

Os participantes do estudo foram guiados pela seguinte pergunta: Durante o ano passado, em média, quantas horas (incluindo sonecas diurnas) você teve por dia?

Segundo os resultados da pesquisa, se você dorme menos de seis horas de sono ou mais de dez horas de sono por dia, isso vai afetar o conjunto de condições do seu corpo, conhecidas como síndrome metabólica.

Isso pode incluir uma influência em sua pressão arterial, no açúcar elevado no sangue, no excesso de gordura corporal e até mesmo nos níveis de colesterol.

Para uma vida saudável, a maioria dos adultos deve ter entre 7 a 9 horas de sono por dia. Já para os idosos com mais de 65 anos, a meta ideal é de 7 a 8 horas.

O estudo de Seul constatou que 11% dos homens e 13% das mulheres dormiam menos de seis horas, enquanto 1,5% dos homens e 1,7% das mulheres dormiam mais de dez horas.

Nós observamos uma possível diferença de gênero entre a duração do sono e a síndrome metabólica, com uma associação entre a síndrome metabólica e o sono prolongado em mulheres e a síndrome metabólica e o sono curto em homens“, acrescentou Kim.

Entre aqueles que dormiam menos de seis horas, os homens tinham maior probabilidade de ter síndrome metabólica e maior circunferência da cintura. Enquanto as mulheres eram mais propensas a ter circunferência da cintura maior.

Com os homens que dormiram mais de dez horas por dia, o estudo descobriu que eles eram mais propensos a ter síndrome metabólica e aumento dos níveis de triglicérides.

Por outro lado, as mulheres que dormiam por um período similar tinham maior probabilidade de ter síndrome metabólica com maior circunferência da cintura, aumento dos níveis de triglicerídeos e açúcar no sangue e baixos níveis de colesterol “bom“.

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