Redação Pragmatismo
Rio de Janeiro 16/Jan/2018 às 22:37 COMENTÁRIOS
Rio de Janeiro

Promotor e esposa são encontrados mortos em apartamento de luxo

Publicado em 16 Jan, 2018 às 22h37

Promotor é encontrado morto junto à mulher em apartamento no Rio de Janeiro. Corpos tinham marcas de tiros e estavam perto de uma arma de fogo. DH afirma que características apontam para feminicídio seguido de suicídio

O promotor de justiça Marcus Vinícius da Costa e a mulher dele, Luciana Alves, também servidora do Ministério Público do Rio de Janeiro, foram encontrados mortos na manhã desta terça-feira (16) em um apartamento na Barra da Tijuca, área nobre carioca. Os corpos do casal têm marcas de tiro. No local, também havia uma arma.

Não há sinais de arrombamento do imóvel, localizado na rua Coronel Paulo Malta Resende. Segundo a Polícia Militar, a arma foi encontrada perto do corpo de Marcus Vinícius.

A Delegacia de Homicídios da Capital confirmou na tarde de hoje que a pistola automática pertencia ao promotor.

Ao chegar na manhã desta terça para trabalhar, a emprega do casal encontrou os corpos das vítimas caídos na sala.

De acordo com comunicado do MP/RJ, a Polícia Civil diz acreditar que o fato tenha ocorrido na madrugada de segunda (15), mas ainda não há informações sobre as circunstâncias das mortes.

Uma moradora do prédio, que pediu para não ser identificada, conta que foram ouvidos vários disparos no domingo à tarde.

“O dia estava muito tranquilo até que ouvimos muitos disparos. Nem imaginei que fosse dentro de um apartamento, por isso nem ligamos para a polícia. Acredito que tenha sido quatro ou cinco tiros que escutamos.”

O Batalhão de Polícia Militar do Recreio dos Bandeirantes foi o primeiro a chegar ao local. A DH (Divisão de Homicídios) foi acionada e uma perícia foi realizada no local.

Segundo a DH, as características encontradas no local apontam para homicídio, seguido de suicídio, mas o caso ainda está sendo investigado.

“Estavam os dois corpos no chão da sala do apartamento. Tudo indica que foi crime passional seguido de suicídio. Não há nada que indique que o crime tenha ligação com a atividade dele”, disse o promotor Homero das Neves, responsável pelos inquéritos da DH e que esteve no prédio.

Marcus Vinícius da Costa integrava, desde o final do ano passado, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Rio. Anteriormente, ele atuava na promotoria de Campo Grande, na zona oeste da cidade.

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com UOL, ABR e O Globo

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