Redação Pragmatismo
Saúde 12/Set/2017 às 10:54 COMENTÁRIOS
Saúde

Cientistas identificam e silenciam “vozes” ouvidas por esquizofrênicos

Publicado em 12 Set, 2017 às 10h54

Cientistas identificam “vozes” ouvidas por pacientes esquizofrênicos. Mais de um terço dos pacientes tratados com pulsos magnéticos em um experimento clínico disseram sentir um alívio significativo das vozes

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Os cientistas identificaram a parte do cérebro onde as “vozes” atormentam os pacientes que sofrem de esquizofrenia, e conseguiram silenciá-la parcialmente com um tratamento com pulsos magnéticos.

Segundo um estudo apresentado no último mês, mais de um terço dos pacientes tratados com pulsos magnéticos em um experimento clínico disseram sentir um alívio “significativo” das “vozes”.

Agora podemos dizer com alguma certeza que encontramos uma área anatômica específica do cérebro associada com as alucinações auditivas na esquizofrenia”, declarou a equipe.

Em segundo lugar, mostramos que o tratamento de alta frequência TMS (Estimulação Magnética Transcraniana) faz diferença, pelo menos, para alguns pacientes”.

No entanto, mais pesquisas precisam ser feitas para confirmar a utilidade da TMS como um tratamento no longo prazo.

Os resultados dos testes, ainda não publicados em revistas científicas, foram apresentados em Paris em uma conferência do European College of Neuropsychopharmacology.

O experimento comparou 26 pacientes que sofrem de esquizofrenia e receberam o tratamento ativo TMS com 33 pacientes que receberam um tratamento placebo.

O primeiro grupo recebeu uma série de pulsos magnéticos em duas sessões ao dia, por dois dias, no lobo temporal associado com a linguagem.

Duas semanas depois, os participantes avaliaram as “vozes” que costumavam ouvir. Cerca de 35% dos pacientes que experimentaram o tratamento TMS relataram uma melhora “significativa”.

Ouvir vozes” pode ser um dos sintomas mais perturbadores para os sofrem de esquizofrenia e para as pessoas próximas a eles.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a esquizofrenia afeta mais de 21 milhões de pessoas ao redor do mundo.

Agence France-Presse

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